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“Rei da Farra” quer conquistar o Brasil

04/10/2015
“Rei da Farra” quer conquistar o Brasil
Cantor e compositor Júnior Mendes se inspira na vida e no cotidiano, na hora de compor

Cantor e compositor Júnior Mendes se inspira na vida e no cotidiano, na hora de compor

 

 

Júnior Francisco da Silva é um nome desconhecido para muita gente. Mas quando se fala em Júnior Mendes “O Rei da Farra”, fica difícil imaginar alguém que ainda não ouviu falar algo sobre o cantor, pelo menos os fãs e admiradores do forró, do sertanejo e do arrocha, estilos musicais presentes em seu repertório.

O alagoano Junio Francisco da Silva, o Júnior Mendes, nasceu em Belém, mas todos os documentos do artista foram feitos em Palmeira dos Índios. E não foi por acaso que ele escolheu essa terra para morar, pois foi aqui que ele deu os primeiros passos de sua promissora carreira musical. Fez muitas apresentações em barzinhos, com voz e teclado, em churrascos e festas que aconteciam na cidade e depois foi morar em Maceió, onde tocou com várias bandas, como a “Face Nova” e a “Saia Bordada”.

Insatisfeito com o rumo que sua carreira tinha tomado, Júnior Mendes passou um ano parado, longe dos palcos. E como a música não saía de sua vida, formou uma banda chamada “Nóis na Fita”. Mas ainda não era isso o que ele buscava. “Queria ter independência para escolher o meu repertório e não depender de empresários, que sempre determinavam o que a gente devia ou não fazer. Eu queria levar alegria para as pessoas, mas do meu jeito. A música estava em mim a toda hora e a carreira solo era o que eu sonhava”, frisou.

E foi assim que aconteceu. Júnior começou a compor suas músicas, a montar um repertório com as canções dos artistas favoritos, e decidiu partir para uma batalha que ele sabia que não seria fácil, mas que já rendeu a gravação de três discos e um DVD ao vivo. “Fui aos poucos construindo o meu nome, a minha imagem e conquistando o carinho das pessoas. Só o próprio artista entende o que cai melhor para ele. Tenho o meu produtor musical, decidimos algumas coisas juntos, mas a minha vontade, o meu desejo de fazer as coisas para agradar da melhor forma o meu público, sempre sobressai. Não foi nada fácil construir tudo que conquistei, até agora. Mas determinação e vontade de trabalhar não me faltam”, destacou o cantor.

E isso pode ser constatado através da agenda do cantor. São 15 shows por mês. Às vezes, dois, ou mesmo três eventos em uma única noite, com duas horas de duração, em média, e que não se resumem apenas às casas noturnas de Maceió ou do interior de Alagoas, mas que também percorrem os estados da Bahia, Sergipe e Pernambuco. “Graças a Deus, esses estados têm me acolhido com muito carinho. Muitas vezes, como se diz por aí, ‘o santo de casa não faz milagre’. É preciso sair da nossa terra para conquistar outros lugares. Já levei muitos ‘nãos’, mas tem dado tudo certo, tanto aqui, como lá fora. Acho que os empresários locais e a imprensa mesmo, nem sempre valorizam os seus artistas. Eu tenho sido abençoado, pois mesmo com essas dificuldades, a minha música ‘Espero que não Sofra’, feita em parceria com o meu amigo Kaun Calado, de União dos Palmares, está em primeiro lugar em algumas rádios de Alagoas”, comemorou.

 

Diversão

 

Ele garante que quem vai a um show do “Rei da Farra” não se arrepende. E explica de onde surgiu esse apelido. “O apelido veio da minha música também chamada de ‘O Rei da Farra’. É uma música que fala de ostentação: ‘Ei, mulherada, chegou o rei da farra, coloca o biquini vamos pra casa de praia…’. É aquele música que você ouve e não sai da cabeça (risos)”.

E continuou: “Faço muita música sertaneja com ‘pegada’ de forró, que é o ritmo que o nordestino mais gosta. Na verdade a música sertaneja é o ar que eu respiro. E para compor todas essas canções me inspiro na vida, no cotidiano e componho muita música que fala de amor, de paixão e de gaia (traição). Gosto muito de compor músicas românticas, mas acho que isso está um pouco fora de moda. As pessoas preferem o estilo modinha’, que é aquela música que você faz e tem curta duração. Em seis meses, ninguém mais vai falar dela. Curto bastante o sertanejo ‘raiz’, e isso pode ser conferido em meus shows, quando toco sozinho, no violão, várias versões acústicas de Zezé di Camargo e Luciano, Milionário e Zé Rico, Edson e Hudson, e Victor e Léo. Também admiro o trabalho do Bruno e Marrone e do Gustavo Lima, mas o meu maior ídolo era o Cristiano Araújo, que morreu em junho passado em um acidente automobilístico. Como o Cristiano também fazia, o meu objetivo é que as pessoas se divirtam e fiquem felizes com a minha música. E quem vai a um show meu sabe disso. É diversão na certa”, garantiu.

Para conhecer um pouco mais o trabalho de Júnior Mendes, “O Rei d Farra”, basta acessar os sites: www.suamusica.com.br/juniormendesoficial e palcomp3.com/juniormendescantor ou pelas redes sociais Instagram: @juniormendesofc e facebook: JuniorMendesoficial