Geral
Operação integrada para fiscalizar uso de tornozeleira eletrônica prende cinco
Mais uma ação importante coordenada pela Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) foi desencadeada pelas forças de segurança na sexta-feira (25) e no domingo (27), dentro e fora do sistema prisional. A operação que teve como missão fiscalizar as condutas dos reeducandos do regime semi-aberto que utilizam tornozeleiras eletrônica resultou em cinco detenções, além de advertências.
Participaram da fiscalização o Centro de Monitoramento Eletrônico de Presos (CMEP), a Diretoria de Inteligência da Seris, a 16ª Vara de Execuções Penais e o 1º Batalhão da Polícia Militar de Alagoas. No CMEP uma equipe fez o mapeamento dos custodiados via GPS e repassou os dados para o grupo operacional verificar nas ruas da Grande Maceió se a área de inclusão estava sendo respeitada, conforme prevê a Lei de Execuções Penais.
Na ação foram recolhidos por violação de área e encaminhados para a Central de Flagrantes: Laelson Romão da Silva, que responde pelo crime de roubo, Handerson da Silva Costa, que cumpre pena por tráfico de drogas, Weverton da Silva Moura, condenado por roubo, e Pedro Barbosa Santos, que já cumpria pena por roubo e agora também responderá por posse ou tráfico de drogas, por ter sido pego em flagrante com entorpecentes.
Integração
No último final de semana, o CMEP também emitiu um comunicado oficial ao Poder Judiciário sobre o rompimento da tornozeleira eletrônica e evasão de Joseandro Berto Menezes, que tem Santana do Ipanema como área de inclusão.
Já o reeducando Denisson Marcelino da Silva foi abordado em uma blitz de trânsito em Maceió com sinais de embriaguez e se negou a fazer o teste de bafômetro. Ele foi pego em flagrante por violar sua área de inclusão e encaminhado para a Delegacia de Trânsito, onde fez exame de corpo de delito.
Segundo o secretário da Ressocialização e Inclusão Social, tenente-coronel PM Marcos Sérgio, as ações integradas entre as forças de segurança e o Poder Judiciário são fundamentais para que a lei seja cumprida.
“Buscamos fortalecer a segurança pública e prevenir a violência em Alagoas. Para isso, dispomos de um moderno centro de controle no qual detectamos se a área de inclusão está sendo violada, enquanto nas ruas os agentes agem com celeridade e dentro da lei”, salienta o gestor da Seris.
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