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Em quatro anos, Casal deve dobrar serviços de esgotamento sanitário de Maceió

29/09/2015
Em quatro anos, Casal deve dobrar serviços de esgotamento sanitário de Maceió
A previsão é dobrar o atendimento da empresa, cobrindo 70% da população, em apenas quatro anos (Foto: Arquivo Secom)

A previsão é dobrar o atendimento da empresa, cobrindo 70% da população, em apenas quatro anos (Foto: Arquivo Secom)

Em menos de nove meses da nova gestão, a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) vem anunciando a realização de obras estruturantes e historicamente necessárias. Foram assinadas duas ordens de serviço para a locação de ativos, visando sanear e esgotar sanitariamente toda a área do Farol e adjacências e outra, para os bairros da parte alta da capital.

A previsão é dobrar o atendimento da empresa, cobrindo 70% da população, em apenas quatro anos. O investimento é de R$ 500 milhões, oriundos do tesouro estadual e da arrecadação da própria Casal. Atualmente apenas 35% da população é beneficiada com os serviços de esgotamento sanitário.

Em entrevista concedida ao radialista Rogério Costa, do Programa Ministério do Povo, o presidente explica ainda o esforço de se realizar uma obra que estava parada há oito anos. Trata-se das lagoas de tratamento do bairro do Benedito Bentes.

“Neste ano, estamos adotando as providências. Já comunicamos à Secretaria de Meio Ambiente de Maceió e ao Ministério Público Estadual que o governador Renan Filho é sensível à causa e viabilizou um montante de R$ 1 milhão e 500 mil, para a recuperação da subestação. Desde o desassoreamento, troca dos aeradores e o que for necessário, a previsão é finalizarmos em 90 dias.” explica o presidente da Casal.

Esclarecimento

É de responsabilidade do município de Maceió a gestão – implantação, manutenção e fiscalização – da balneabilidade das praias e das galerias de águas fluviais. De acordo com o presidente da empresa, Clécio Falcão, ele e toda a equipe da Casal procuram esclarecer à população quais são os encargos de cada órgão, para evitar cobranças inadequadas.

“Não negamos nossas responsabilidades, no entanto, determinadas situações não nos pertencem. E vem sendo passado à população, erroneamente, que a Casal seria a responsável. Isso não é ético, e não pode acontecer,” afirma Clécio Falcão.

Desabafo

Segundo Falcão, ao longo dos anos, a Casal sofreu muito. Um exemplo são problemas de sucateamento. Em 2014 a Casal teve um prejuízo de R$ 53 milhões, e as dificuldades foram aumentando. “Assumimos o cargo, sabendo das dificuldades históricas, mas essa gestão vem se dedicando para resolver os problemas, com medidas objetivas e concretas,” ressalta ele.