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Índice de Preço ao Consumidor de julho registra variação de 0,53%

12/08/2015
Índice de Preço ao Consumidor de julho registra variação de 0,53%
Variação de preços em produtos teve variação de 0, 53%

Variação de preços em produtos teve variação de 0, 53%

A Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc), vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag), publicou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) relativo ao mês de julho deste ano.
De acordo com os dados colhidos na pesquisa, a variação medida pelo IPC  registrou o valor de 0,53%, no último mês. A taxa é 0,4 pontos percentuais menor do que o índice de 0,93% registrado em junho. Segundo o levantamento, o acumulado registrado de janeiro até julho deste ano é de 6,20%.
“Em julho, os itens pesquisados que mais influenciaram para a diminuição do índice, na comparação com junho, são pertencentes às categorias de Educação, com uma variação de 0,07%, e o de Comunicação, que teve 0,01%”, explica o gerente de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio.
Relativo aos produtos e serviços que apresentaram as maiores variações no mês, itens como taxas de água e esgoto e passagens de ônibus interestaduais, registraram uma elevação considerável, com 12,41% e 6,85%, respectivamente.
Já em relação à cesta básica, notou-se que, no intervalo de tempo pesquisado, esta comprometeu um percentual de 37,30% do salário mínimo atual, que é de R$ 788 reais. Isso, segundo o levantamento, representa um acréscimo de 0,32 pontos percentuais em relação ao mês de junho.
Colocando os percentuais em valores monetários, verifica-se que para a aquisição da cesta básica foi necessário que o trabalhador maceioense gastasse a quantia de R$ 293,95 para a sua alimentação pessoal, independentemente de outras despesas necessárias a sua sobrevivência e de seus familiares.
O valor, conforme a pesquisa, foi impulsionado pela variação dos preços da carne (0,75%), leite (0,45%), arroz (0,52%), farinha de mandioca (0,89%) e do tomate (0,75%). Dentre os itens que compõem a cesta básica, a carne mostrou-se como o produto que mais pesou no orçamento, com preço médio de R$17,60 por quilo.
Assumindo um consumo mensal de 4,5 quilos, o valor gasto correspondeu ao montante de R$ 79,18 por mês.
“Dentre os fatores que influenciaram a elevação do preço da cesta básica, pode-se dizer que o valor da carne, bem como o de produtos como o açúcar, o tomate e a farinha de mandioca, são alguns dos responsáveis pela alta. Além disso, se analisarmos a quantidade de horas trabalhadas para a aquisição da cesta básica, perceberemos que para comprar a carne do mês, o trabalhador precisará exercer mais de vinte e duas horas de trabalho”, completa Sinésio.