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Governador e ministro da Justiça inauguram ampliação de presídio

19/08/2015
Governador e ministro da Justiça inauguram ampliação de presídio
(Foto Márcio Ferreira)

(Foto Márcio Ferreira)

O governador Renan Filho e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fazem a entrega nesta quinta-feira (20), às 15h30, da ampliação do Presídio Feminino Santa Luzia, que irá acrescentar 210 vagas à unidade prisional. Participam da solenidade ainda a secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, e o secretário de Estado de Defesa Social, Alfredo Gaspar de Mendonça.
A ampliação, coordenada pela Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), representa mais um passo no processo de modernização e aumento do número de vagas do sistema prisional alagoano. A construção foi financiada com recursos exclusivos do Governo do Estado e contou com a participação de mão de obra carcerária.
Apesar da ordem de serviço que autorizou o início da ampliação ter sido assinada em agosto do ano passado, a obra teve início apenas em 2015 e foi concluída em cinco meses. A obra é composta por dois módulos com 13 celas, com capacidade para comportar até oito reeducandas em cada uma.
Além disso, há duas celas para portadores de deficiência. A unidade também conta com parlatório, módulo de saúde, educação, administração, berçário, refeitório e celas para visitas íntimas.
O método escolhido para a construção foi o Sistema Construtivo Penitenciário (Siscopen) – celas pré-fabricadas construídas com materiais quatro vezes mais resistentes que os utilizados nas edificações convencionais.
De acordo com o engenheiro da Superintendência de Administração Penitenciária (SAP), Marconi Araújo, entre as principais vantagens do método construtivo estão a economia e a praticidade operacional.
“Além de ter um prazo de entrega mais rápido, o Siscopen proporciona uma melhor segurança da unidade pela estrutura mais resistente das celas pré-moldadas”, explicou Marconi Araújo.
As unidades também possuem isolamento térmico, diminuindo o consumo de energia elétrica. As áreas de vivência, de trabalho e de controle do sistema foram projetadas para viabilizar as atividades do cotidiano, facilitando a logística do complexo.