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Tropa do Canil da Polícia Militar passa por estágio de nivelamento operacional

29/07/2015
Tropa do Canil da Polícia Militar passa por estágio de nivelamento operacional
Procedimentos e protocolos são repassados em capacitação. (Foto: Ailton Cruz)

Procedimentos e protocolos são repassados em capacitação. (Foto: Ailton Cruz)

Ao longo desta semana, 15 policiais militares integrantes do Canil da Polícia Militar de Alagoas passam pelo II Estágio de Cinotecnia, um nivelamento operacional para o efetivo recém-incorporado na unidade. As instruções, teóricas e práticas, seguem até esta sexta-feira, 31, na sede do Canil, e pretendem capacitar os agentes nas ações específicas do trabalho desempenhado pela tropa de elite da corporação.
As instruções são ministradas por policiais experientes, que repassam os conhecimentos técnicos acerca de aspectos como anatomia, comportamento, psicologia e fisiologia do cão, bem como apresentam casos específicos vivenciados ao longo de anos de experiência na atuação com os cães.
Na parte prática, os alunos aprendem a observar o comportamento e reações dos animais e a lidar com as situações adversas que possam surgir, de forma a garantir a segurança das pessoas e o sucesso das operações.
O Canil, que é um pelotão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), conta atualmente com um efetivo de 35 policiais militares e 27 cães, de diversas raças, como labradores, pitbulls e rottwailers.
A atuação diária utiliza os cães de patrulha, mas para ações mais específicas, existem os cães especializados em abordagens a suspeitos, trabalho em praças esportivas e estádios de futebol, farejo de entorpecentes, busca de corpos, pessoas desaparecidas ou sequestradas e localização de explosivos. Alguns deles se encontram em fase de treinamento para adaptação ao serviço.
Atualmente, o subtenente José Osmar de Brito responde pelo Canil. Ele explica como é a rotina da unidade especializada.
“A rotina do Canil, onde cada policial militar tem seu cão policial, é composta pelos cuidados com os cães, trabalho realizado pela equipe de auxiliares de veterinária e tratadores. Os animais recebem alimentação adequada, descanso e o treinamento necessário. É uma atuação bastante específica, que exige do PM dedicação, responsabilidade e amor pelo cão”, explica Brito.
“Nos casos como o do pastor alemão Danka, após um tempo de serviço, que pode durar entre seis e oito anos, o cão vai para a aposentadoria e permanece sob os cuidados da unidade, porém sem mais realizar o trabalho como cão policial”, acrescenta o subtentente.
O Canil possui 23 anos de existência, fundado em 16 de maio de 1992. Diariamente, além do serviço veterinário, uma guarnição formada por quatro policiais militares e quatro cães está empregada no patrulhamento ou em ações especiais.