Cidades

Professores da rede estadual realizam protesto no centro de Arapiraca

29/07/2015
Professores da rede estadual realizam protesto no centro de Arapiraca
Foto-Claudio Roberto

Foto-Claudio Roberto

A chuva que ameaçou cair na manhã desta quarta-feira, 29, não desmotivou a grande movimentação de protesto dos professores da rede estadual de ensino que estão paralisados desde o dia 16 de julho em todo o Estado. Além dos professores o protesto contou com o apoio de pais de alunos e a concentração inicial foi na Praça Luiz Pereira Lima com os manifestantes portando faixas e cartazes contra a política salarial do governador Renan Filho (PMDB) e do secretário de Estado da Educação vice-governador Luciano Barbosa (PMDB).
No decorrer da mobilização, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas – Sinteal, núcleo de Arapiraca e Agreste , Juraci Pinheiro, reafirmou a rejeição aos 7% apresentados pelo governo, divididos em três parcelas, a primeira de 2%, a partir de maio, a segunda, de 2% em setembro e a terceira de 3%, a partir de novembro.
De acordo com a sindicalista, a pauta da campanha salarial é extensiva ao reajuste de 13,01% para todos os profissionais da educação (professoras, e funcionárias, reformulação dos PCC’s; inclusão de secretários escolares no quadro da educação; aumento na jornada de trabalho; convocação da reserva técnica do concurso de 2013, recapitalização da Previdência Estadual, entre outras reivindicações.
Os professores voltaram a tecer criticas ao Governo do Estado, reforçando extensivas ao secretário de Educação e vice-governador Luciano Barbosa, lembrando que ele não está cumprindo com o que havia prometido durante a campanha eleitoral em 2014, que iria dialogar com a categoria.
Durante os protestos, que também contaram com caravanas de Lagoa da Canoa, Traipu, Palmeira dos Índios e Maceió, os professores lembraram que os atos tiveram início em Murici, terra governador, para mostrar a população da cidade, o quanto o governador Renan Filho, está distante da categoria. A paralisação ainda não tem data para ser encerrada e os protestos serão sequenciados em outras cidades do interior do Estado.