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Mutirão ortopédico atende 70 pessoas em Palmeira dos Índios

10/07/2015
Mutirão ortopédico atende 70 pessoas em Palmeira dos Índios
Ortopedista examina paciente portador de lesão no joelho (Foto: Lucianna Araújo)

Ortopedista examina paciente portador de lesão no joelho (Foto: Lucianna Araújo)

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) realizou hoje pela manhã, no Hospital Santa Rita, em Palmeira dos Índios, mais uma etapa do mutirão ortopédico, que tem como objetivo atender a demanda reprimida de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), portadores de patologias ortopédicas.
Ao todo, 70 pessoas passaram pelo processo de triagem, sob a supervisão do diretor de Assistência Hospitalar e Urgência, Rogério Bezerra.  Destas, 43 vão passar por intervenção cirúrgica Segundo o médico, as maiores incidências de problemas ortopédicos, identificadas nos mutirões, são aquelas que necessitam de procedimentos cirúrgicos, como as lesões de joelho. “Isso acontece por vários motivos: desde as quedas de moto, até as entorses, que vão requerer o uso de materiais específicos para a realização das cirurgias”, afirmou.
Ele disse, ainda, que o atendimento realizado em Palmeira conseguiu abranger toda a 8ª Região, que inclui municípios como Belém, Cacimbinhas, Estrela de Alagoas, Igaci, Maribondo, Minador do Negrão e Tanque D’Arca.
O mecânico de motocicletas, Fernando Manoel, há um ano sofre com fortes dores no joelho, decorrentes de uma entorse durante um jogo de futebol. Como ele demorou a buscar tratamento, vai ter que passar por uma cirurgia. “Como tenho moto, as pessoas acham que levei uma queda, mas não foi. Muitas vezes eu nem consigo caminhar. O joelho fica sem forças e acabo caindo. Fui desleixado, o tempo passar e o problema foi agravando”, relatou.
O ortopedista que atendeu o mecânico disse que ele rompeu os ligamentos do joelho. “Ele já está cadastrado e agora vai aguardar o a data da cirurgia. Se ele tivesse procurado logo assistência médica não teria passado por tanto sofrimento. Mas depois da cirurgia, ele vai se recuperar e não vai restar sequela”, garantiu o médico Lucas Barros.
Essa foi a última etapa do mutirão ortopédico, proposto pelas secretarias municipais de saúde, com o apoio do Governo do Estado. O governo espera, agora, que novas regiões solicitem o mutirão em suas cidades. Iniciado em março, no Hospital Geral do estado (HGE), em Maceió, mais de 200 pessoas foram atendidas. Em Junho, o mutirão atingiu as regiões de Santana do Ipanema e de Arapiraca. Em Santana, foram 53 atendimentos com 45 cirurgias agendas. Em Arapiraca, foram 98 atendimentos e 44 cirurgias marcadas.