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Em seis meses de gestão, Secretaria de Infraestrutura destrava obras paralisadas

14/07/2015
De acordo com a secretária Aparecida Machado, o primeiro semestre de 2015 foi crucial para “arrumar a casa” e conhecer as necessidades de infraestrutura (Foto: Adaílson Calheiros)

De acordo com a secretária Aparecida Machado, o primeiro semestre de 2015 foi crucial para “arrumar a casa” e conhecer as necessidades de infraestrutura (Foto: Adaílson Calheiros)

Burocracias, pagamentos de fornecedores atrasados, obras paralisadas, interrupção e redução de recursos provenientes dos ministérios e a demora para aprovação do orçamento do Estado foram alguns dos desafios superados pela secretária de Estado da Infraestrutura de Alagoas (Seinfra), Aparecida Machado, nos primeiros seis meses de gestão.
Gradativamente, a pasta foi reorganizada e, embora o Governo Federal tenha contingenciado o repasse financeiro para os estados, a Seinfra conseguiu rever os projetos garantindo a continuidade das construções, com o ritmo reduzido. Com a articulação entre o Governo de Alagoas, Ministério da Integração Nacional e das Cidades foi possível viabilizar o andamento de uma série de obras que beneficiam milhares de alagoanos.
De acordo com a secretária Aparecida Machado, o primeiro semestre de 2015 foi crucial para “arrumar a casa” e conhecer as necessidades de infraestrutura do Estado e destravar projetos importantes, independente das reduções dos recursos federais.
Nesse período, já foram entregues 120 unidades habitacionais em Junqueiro e o esgotamento sanitário do distrito do Francês. Além das assinaturas das ordens de serviço para o saneamento de Marechal Deodoro, da construção de 608 unidades habitacionais – em terreno doado pelo Estado, na capital – e de esgotamento sanitário na baixa Maceió, nas cidades de Belo Monte, Piaçabuçu, Estrela de Alagoas e Minador do Negrão. Também estão assegurados os recursos para a construção da Adutora do Sertão, a finalização da modulação do projeto do Marco referencial de Maceió, em duas etapas, e a continuidade do terceiro trecho do Canal do Sertão.
“Eu sabia que Alagoas precisava investir em habitações, mas percebi outras necessidades fundamentais como esgotamento sanitário e o abastecimento de água, principalmente no sertão. Precisamos construir com sustentabilidade e para isso é preciso ter saneamento e estamos focando nisto”, destacou a secretária.
Com a intervenção do governo do Estado nas obras de revitalização do Vale do Reginaldo em Maceió, por exemplo, foi possível aprovar o projeto de contenção de encostas na Caixa Econômica Federal, concluir o pagamento das desapropriações, iniciar a inclusão de 1300 moradias ao Programa Minha Casa Minha Vida e licitar o melhoramento do restante das casas da região.
Segundo Aparecida Machado, a experiência de conduzir a Seinfra tem sido extraordinária, mas ainda tem muito a ser feito. Até dezembro, novos conjuntos residenciais serão entregues. Em Rio Largo, serão 4997 unidades e, a partir do mês do julho, parte dessas moradias serão destinadas à população.
Para a secretária, a precariedade do sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Alagoas é preocupante. E é preciso fazer habitações com sustentabilidade, mas, para isso é necessário investir em saneamento básico, ou, inevitavelmente, será impossível construir.
“Vamos fazer projetos sempre priorizando o abastecimento de água, como projetos de barragens, para garantir água nos períodos de estiagem, na região semiárida, e em segundo plano o esgotamento sanitário. Pretendo construir muito no estado de Alagoas concretizando as parcerias entre os municípios e a construção civil”, garantiu Aparecida Machado.