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Dados do DataSUS apontam que mais de 675 mil alagoanos têm diabetes

01/07/2015
Dados do DataSUS apontam que mais de 675 mil alagoanos têm diabetes
Especialista alerta que é importante observar se existem casos de diabetes na família e adotar um estilo de vida ativo com prática de exercícios regularmente e realizando exames preventivos (Foto: Divulgação)

Especialista alerta que é importante observar se existem casos de diabetes na família e adotar um estilo de vida ativo com prática de exercícios regularmente e realizando exames preventivos (Foto: Divulgação)

De acordo com dados do DataSUS, até 2014 foram cadastradas pelas unidades que atuam na Atenção Básica em Alagoas, 677.530 pessoas com diabetes. Os números são considerados altos, segundo a gerente do Núcleo de Atenção à Saúde de Grupos Específicos, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Pamela Mascarenhas.
O número de alagoanos com diabetes preocupa as autoridades de saúde no Estado, já que a doença pode ocasionar graves problemas. “A diabetes, quando não acompanhada, pode levar à perda de um membro, da visão e até provocar a morte do paciente”, alerta.
Situação que também contribui para aumentar as internações nas unidades hospitalares alagoanas, mesmo que a diabetes seja uma doença que pode ser controlada. Para se ter ideia do problema, somente este ano foram registradas 402 internações em Alagoas em decorrência da doença.

Fatores de risco

A gerente do Núcleo de Atenção à Saúde, Pamela Mascarenhas, lembrou que existem fatores de risco que devem ser observados pelas pessoas, incluindo a herança genética, excesso de peso e sedentarismo. “É importante observar se existem casos de diabetes na família e adotar um estilo de vida ativo com prática de exercícios regularmente e realizando exames preventivos”, orienta.
A diabetes deve ser observada pelas equipes que atuam na Atenção Básica, por meio do Programa Saúde da Família (PSF) nos municípios. “Com o diagnóstico dos casos, os pacientes são acompanhados pelas equipes e, em casos de complicações geradas pela doença, as pessoas são encaminhadas para o HGE [Hospital Geral do Estado], que é a unidade de referência no tratamento”, destacou Pamela.