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Ao som de “Cielito Lindo” Internacional se despede da Libertadores
Como era esperado, o Tigres iniciou intenso na saída de bola. Gignac e Rafael Sobis tentavam impor velocidade no ataque. Aquino aparecia como elemento surpresa, ora centralizado, ora pela esquerda, às costas de William. O Inter abusou das ligações diretas para o ataque.
Foi colocar a bola no chão com 10 minutos de partida. Nem mesmo D’Alessandro poupou os colorados do tradicional balão para Nilmar, isolado no ataque. Os gaúchos jogaram pouco no primeiro tempo. O Inter só foi chegar próximo da meta de Guzmán uma única vez, aos sete minutos, quando D’Alessandro deixou dois marcadores para trás, sofreu falta, mas não aproveitou a cobraça na entrada da área, próximo à meia-lua.
Nervoso em campo, sem aproveitar a troca de passes que desnorteou o Tigres na semana passada, no duelo do Beira-Rio, o Inter sucumbiu à pressão mexicana cedo demais. Aos 17 minutos, Damm driblou Geferson e cruzou para o meio da área. Marcado pelo pequeno William, o grandalhão francês Gignac praticamente acertou um pataço de cabeça. Era o gol logo no início que o Tigres precisava. O “vulcão amarelo”, como é conhecido o Estádio Universitário, entrou em erupção.
Em campo, os jogadores mexicanos pareciam se multiplicar pelos setores. Sempre em velocidade, com Aquino ou Sobis, o perigo de gol a Alisson era constante. O primeiro chute a gol do Inter foi acontecer apenas aos 39, quando Valdívia, da entrada da área, obrigou Guzmán a uma defesa em dois tempos. A pataguada de Geferson, aos 40 minutos, resume o primeiro tempo do Inter.
O lateral estava na entrada da área, tentou afastar um balão vindo de Aquino, e marcou contra. Os cinco minutos restantes do Inter foram um misto de pavor pelo placar adverso e nervosismo pela falta de criatividade.
O Inter voltou igual para o segundo tempo. Mesmo necessitando fazer um gol, era o Tigres que buscava marcar o terceiro. Poderia ter feito, de pênalti, aos cinco minutos. William, facilmente envolvido por Aquino, derrubou o mexicano na área. Sobis bateu e Alisson defendeu.
A defesa que poderia incendiar o Inter para buscar o gol que levaria a partida para a decisão por pênaltis em Monterrey ainda estava sendo comemorada quando, aos 11 minutos, Arévalo Rios marcou de peixinho e decretou o adeus dos colorados na Libertadores. O Tigres, visivelmente, tirou o pé e passou a administrar o jogo. Enquanto o Inter partia desesperado em busca de um gol, os mexicanos fechavam-se para sair em contra-golpes.
Lisandro ainda descontou aos 43, mas não o suficiente para seguir à final da Libertadores.
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