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Secretaria de Saúde desenvolve ações para prevenir a febre Zika em AL

23/05/2015
Secretaria de Saúde desenvolve ações para prevenir a febre Zika em AL
Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da febre Zica (Fotos: Carla Cleto)

Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da febre Zica (Fotos: Carla Cleto)

Com a confirmação feita pelo Ministério da Saúde da circulação do Zika vírus no país, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) orienta a população sobre os sintomas, tratamento e prevenção da febre Zika. A proliferação da doença acontece pelo mosquito Aedes aegypti e pode ser prevenida com as mesmas ações recomendadas contra a dengue.
“A prevenção da febre Zika passa pelos mesmos procedimentos dos utilizados contra a dengue que envolve o cuidado para evitar oacúmulo de água parada especialmente em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros”, explicou Laiza Batista, gerente de Agravos Transmitidos por Vetores, Zoonoses e Fatores Ambientais da Sesau.
Laiza Batista ressaltou que, até o momento, nenhum caso de febre Zika foi confirmado em Alagoas. “Todo caso suspeito é enviado pelas unidades de saúde para o Laboratório Central do Estado (Lacen) que encaminha para o Ministério da Saúde que realiza as análises”, destaca.
A gerente ressaltou ainda que a doença é caracterizada por febre baixa, dores na articulação e manchas avermelhadas na pele que podem durar até 7 dias. Acrescentou ainda que a probabilidade de óbito pela doença é rara e que a febre Zika é considerada um “problema leve”.
“Diferente da dengue e da Chikungunya, a febre Zika não agrava a saúde do paciente e o seu tratamento é sintomático atuando para atenuar a dor e a febre. O corpo cura a infecção naturalmente após um período de 7 dias”, esclareceu.
A gerente destacou, ainda, que o governo estadual está atuando de forma vigilante quanto à proliferação da doença e já realizou uma capacitação para supervisores e agentes de saúde dos 30 municípios alagoanos com maiores registros de casos de dengue.
Laiza Batista afirmou que o combate ao mosquito Aedes aegypty é uma prioridade da gestão estadual, que não mede esforços para o controle da proliferação do inseto que pode causar problemas mais graves como a Dengue e a Chikungunya. “É essencial que a população atue em parceria com o governo combatendo os focos do mosquito e atendendo os agentes de saúde sempre que estes estiverem realizando um trabalho nas residências”, alertou.