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Governo discute novo fluxo de atendimento a mulheres vítimas de violência

15/05/2015
Governo discute novo fluxo de atendimento a mulheres vítimas de violência
De acordo com a gestora da pasta da Saúde, Rozangela Wyszomirska, o atendimento à mulher vítima de violência acontece, atualmente, de forma isolada (Foto: Olival Santos)

De acordo com a gestora da pasta da Saúde, Rozangela Wyszomirska, o atendimento à mulher vítima de violência acontece, atualmente, de forma isolada (Foto: Olival Santos)

   As secretárias de Estado da Saúde e de Defesa da Mulher e dos Direitos Humanos, Rozangela Wyszomirska e Roseane Cavalcante de Freitas (Rosinha da Adefal), respectivamente, além do secretário de Estado de Políticas sobre Drogas, Jardel Aderico, discutiram um novo fluxo de atendimento para as mulheres vítimas de violência. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (14), na sede da Secretaria de Estado de Saúde.
De acordo com a gestora da pasta da Saúde, Rozangela Wyszomirska, o atendimento à mulher vítima de violência acontece, atualmente, de forma isolada, sendo cada órgão atuando de forma individual.
“Com uma melhor articulação entre as diferentes secretarias, será possível realizar um atendimento unificado, que possibilite um melhor apoio assistencial, tanto na parte clínica, quanto no contexto assistencial e jurídico”, destacou.
A secretária lembrou que a Maternidade Escola Santa Mônica (MESM) é a unidade referencial para o atendimento às vítimas de violência em Alagoas. Rozangela ressaltou que o hospital possui uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, psicólogos, enfermeiros e assistente sociais, que acolhem a vítima e oferecem um atendimento técnico e humanizado.
“Após o atendimento, a paciente é encaminhada para o Hospital Escola Hélvio Auto, onde recebem os coquetéis antivirais e a pílula do dia seguinte”, esclareceu a secretária.
Roseane Cavalcante, a Rosinha da Adefal, responsável pela pasta de Defesa da Mulher e dos Direitos Humanos, salientou que a articulação do Governo do Estado é imprescindível para que as mulheres não sofram duplamente com a violência.
“O Estado deve acolher essas pessoas e oferecer segurança, apoio psicológico e de saúde. A mulher não pode ser duplamente vítima, sendo recebida de forma inadequada”, declarou.