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Indústria entrega ao governador propostas para desenvolver economia

10/04/2015
Indústria entrega ao governador propostas para desenvolver economia

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), José Carlos Lyra de Andrade, mobilizou as lideranças setoriais da indústria nesta quinta-feira, 9, para entregar oficialmente ao governador Renan Filho (PMDB) um conjunto de propostas destinadas a recuperar e desenvolver a economia estadual. Numa reunião na Casa da Indústria, sede da Fiea, os líderes empresariais manifestaram sua preocupação com a realidade do setor produtivo, suas dificuldades e anseios, ao tempo em que apresentaram suas contribuições ao governo.
“Garanto que essas propostas não serão engavetadas. Vamos analisar cada uma e encaminhar as soluções necessárias. Vamos transformá-las em agenda de trabalho”, disse o governador, depois de ouvir os empresários. Ele revelou que já ouviu o Turismo e o Comércio, e vai continuar ouvindo a sociedade, pois seu objetivo é trabalhar de forma integrada. “O setor industrial está apontando os melhores caminhos e isso é muito positivo, me ajuda a definir os caminhos que Alagoas vai seguir nesses quatro anos”, declarou Renan Filho.
Ao abrir o encontro, José Carlos Lyra disse que o setor industrial estava apresentando um diagnóstico de sua realidade e, a partir dele, contribuindo para a retomada do crescimento econômico. “Esse documento é a nossa contribuição ao governo, para que Alagoas mantenha sua economia em plena atividade”, afirmou o líder da indústria alagoana.
Parabenizando o governador Renan Filho por adotar uma política de aproximação com as forças produtivas do Estado, Lyra disse que a indústria está integrada e pronta a colaborar para garantir emprego, renda e desenvolvimento social. O caminho, ressaltou, é a industrialização. “Nossa economia precisa crescer e tornar-se competitiva”, disse ele.
Intitulado “Propostas do Setor Industrial para o Governo de Alagoas – 2015”, o documento traz a contribuição dos setores de construção, sucroenergético, laticínio, extração mineral, química e plástico, metal mecânico, vestuário, cerâmica, panificação, gráfica e marcenaria e móveis.
Nele, os líderes empresariais apontaram as ações que o governo deve executar para dinamizar a economia alagoana, e torná-la competitiva na disputa com os demais estados do Nordeste e de todo o País.
Incentivo a projetos que diversifiquem a matriz energética alagoana, instalação de usinas térmicas com aproveitamento do eucalipto, prorrogação do Prodesin, parceria com a União para instalação de um terminal de contêineres, reativação da Transnordestina, mobilidade social em Maceió, reestruturação do Porto, seguida da efetiva profissionalização de sua gestão, e a criação de uma área de livre comércio, no município de Murici, são propostas da indústria.
Possibilitar a reestruturação das indústrias metal mecânicas, acelerar e ampliar investimento em obras de infraestrutura, estabelecer a competitividade fiscal na comercialização do etano e do açúcar no mercado interno, nivelar a concorrência no setor de extração mineral, racionalizar os processos de licença ambiental garantindo estrutura aos órgãos técnicos, investir em infraestrutura de transportes, fiscalização de fronteiras, combate à informalidade, também estão entre as propostas sugeridas ao governo pelos industriais alagoanos.