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Governo vai incentivar reflorestamento de áreas degradadas no Estado
A Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa) e a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), incentivarão o reflorestamento de áreas degradadas no Estado.
A ação vai contar com a parceria da Associação Nordesta Reflorestamento e Educação. A ONG recuperou, em 30 anos, A RESERVA Biológica de Pedra Talhada, em Quebrangulo.
A iniciativa surgiu após o workshop sobre recuperação de áreas degradas e educação ambiental, ministrado pela Nordesta, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária no Estado de Alagoas (Faeal).
O evento, promovido pelo Governo de Alagoas, por meio da Seapa e da Adeal, teve a participação de entidades, secretarias, órgãos de governo e prefeituras. “Este evento leva ao conhecimento de secretários, instituições e órgãos, o trabalho da Nordesta em Alagoas e no Brasil. Nossa proposta é constituir parcerias entre a ONG e instituições e proprietários de terras, para assim incentivar o reflorestamento no Estado”, informou o presidente da Adeal, Marcelo Lima.
No workshop, a bióloga suíça e presidente da Nordesta, Anita Studer, mostrou o trabalho desenvolvido pela entidade e fez um alerta para a urgência de reflorestar áreas degradadas. “Uma das ações mais urgentes hoje é o reflorestamento das nascentes e da mata ciliar, para proteger às margens dos rios”.
Experiência
A associação desenvolve um trabalho, pioneiro, na cidade de Quebrangulo, onde recupera áreas de vegetações ciliares, refloresta locais degradados e realiza ações de educação ambiental. A ONG também atua em outros 13 Estados brasileiros.
A ideia de fundar a Nordesta Reflorestamento e Educação surgiu há 30 anos, quando a bióloga se deparou com a degradação da mata atlântica em Pedra Talhada.
Com o trabalho desenvolvido, foi possível recuperar a mata e criar A RESERVA biológica, que tem 170 nascentes e fornece água para cinco cidades alagoanas (Palmeira dos Índios, Minador do Negrão, Estrela de Alagoas, Paulo Jacinto e Quebrangulo) e duas pernambucanas (Lagoa do Ouro e Correntes).
São 4.500 hectares de Mata Atlântica preservados. 60% da RESERVA estão em Alagoas e 40% no Estado de Pernambuco. Segundo Marcelo Lima, é a maior área de Mata Atlântica contínua do Estado.
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