Carlos Christian lembrou que o Estado está trabalhando, sobretudo, para equilibrar as contas. (Foto: Adailson Calheiros)

“Temos um compromisso com a segurança de Alagoas, e estamos organizando o Estado para pleitear essa convocação”. Foi com essas palavras que o secretário de Estado do Planejamento e da Gestão Pública, Christian Teixeira, deu início, nesta quinta-feira (26), a reunião realizada com quatro representantes dos candidatos da RESERVA técnica do concurso para soldado combatente da Polícia Militar do estado de Alagoas, realizado em 2012.
Em nome do governador Renan Filho, o secretário destacou o empenho do Estado para melhorar os índices da segurança pública em Alagoas. Porém, também lembrou aos representantes da reserva que, por ora, o Estado está cumprindo determinações da Justiça que tratam da saúde das contas públicas.
“Estamos trabalhando para reequilibrar as contas de Alagoas. É sabido que a Lei de Responsabilidade Fiscal foi extrapolada, obrigando assim a máquina pública a diminuir os gastos com pessoal, sob o risco de responsabilização do governo. Quando atingirmos esse patamar, aí poderemos vislumbrar uma futura convocação. Temos esse compromisso”, garantiu Christian Teixeira.
Ainda segundo o secretário, o Ministério Público do Estado de Alagoas, após ação civil pública, deu ao Estado o prazo de oito primeiros meses de 2015 para que as atuais determinações financeiras possam ser avaliadas. Apenas cumprido esse período é que a convocação poderá ser apreciada.

Confiança

Sávio Bonfim, um dos quatro representantes dos candidatos da RESERVA técnica, afirmou confiar nas ações de governo para tentar resolver essa demanda. Junto aos outros reservistas, outras questões acerca do certame também foram tratadas, tal como a realização da chamada “Investigação Social”, para que o próprio estado possa, ao final da pesquisa, saber quantos candidatos permanecem aptos para a nomeação.
“Hoje, nossa maior intenção é ajudar o Estado a combater os índices de violência. Vamos aguardar os prazos, porém estaremos sempre dialogando para tentarmos resolver essa questão o mais rápido possível. A situação se arrasta há alguns anos, mas acreditamos na atual política de gestão do governo”, disse Bonfim.