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Reeducandos são transferidos para evitar articulação de ações criminosas

05/03/2015
Reeducandos são transferidos para evitar articulação de ações criminosas
A ação contou com um forte esquema de segurança e teve a autorização do juiz da 16º Vara de Execuções Penais, José Braga Neto (Foto: Jorge Santos)

A ação contou com um forte esquema de segurança e teve a autorização do juiz da 16º Vara de Execuções Penais, José Braga Neto (Foto: Jorge Santos)

Com a finalidade de otimizar o trabalho nas unidades prisionais de Maceió, a  Superintendência de Administração Penitenciária (SAP) realizou, na manhã desta quinta-feira (5), a transferência de 50 reeducandos para o Presídio do Agreste, no município de Girau do Ponciano.
Os custodiados transferidos cumpriam pena nos Presídios de Segurança Máxima (PSM); Cyridião Durval e no Baldomero Cavalcanti. A operação tem caráter preventivo e busca transferir custodiados de maior periculosidade para a unidade no agreste alagoano, coibindo assim, a prática de ações criminosas.
A ação contou com um forte esquema de segurança coordenado pelo diretor das Unidades Penitenciárias, capitão Josinaldo Anízio, e com o apoio de 40 agentes da segurança pública que fazem parte do Grupo de Intervenção Tática (GIT) e do Grupamento de Escolta e Remoção (GER) da Superintendência de Administração Penitenciária (SAP); do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre).
A transferência teve a autorização do juiz da 16º Vara de Execuções Penais, José Braga Neto. Enquanto os custodiados saíram das unidades de Maceió para o Presídio do Agreste, outros 50 custodiados virão da unidade do agreste para os presídios Baldomero Cavalcanti e Cyridião Durval. Segundo o capitão Josinaldo Anízio, o fluxo constante de reeducandos ajuda a evitar a articulação de práticas criminosas.
“As transferências contribuem para a manutenção da ordem pública. Todas as mudanças são feitas através de determinação judicial e com o apoio do serviço de inteligência da SAP. Acreditamos que a permanência dos reeducandos de maior periculosidade por muito tempo em uma mesma unidade prisional facilita o planejamento de crimes e estamos buscando evitar isso”, destacou o diretor.