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Estado qualificará portador de deficiência para inserção no mercado de trabalho

21/03/2015
Estado qualificará portador de deficiência para inserção no mercado de trabalho
Cursos de qualificação na área de construção civil serão oferecidos em parceria com a Adefal e garantirão inserção de deficientes no mercado de trabalho (Foto: Ascom Sete)

Cursos de qualificação na área de construção civil serão oferecidos em parceria com a Adefal e garantirão inserção de deficientes no mercado de trabalho (Foto: Ascom Sete)

O Governo do Estado vai ampliar os investimentos na promoção de cursos de capacitação voltados para pessoas com algum tipo de deficiência física. A iniciativa visa a inserção desse público no mercado de trabalho. Para tanto, o secretário de Estado do Trabalho e Emprego, Rafael Brito se reuniu com o presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), João Ferreira.
Durante o encontro, ficou definido que as duas instituições promoverão em conjunto um curso de qualificação para deficientes visando à inserção desses trabalhadores no mercado da construção civil.
“A gente vai submeter o projeto ao governo para poder aprovar os recursos. E se tudo transcorrer com tranqüilidade, vamos poder abrir emprego para pessoas com deficiência nesse segmento”, disse Rafael.
Durante a reunião, acompanhada pelo superintendente de Relações do Trabalho e Emprego, Flávio Dória, ficou acertado que a Adefal irá disponibilizar cerca de 150 currículos para serem cadastrados no Sistema Nacional de Emprego (Sine).
“Esses currículos vão se juntar aos 300 que já estão em nosso sistema para que possamos ofertar os mais diversos perfis e contemplar as empresas em suas necessidades”, afirmou Rafael.
O presidente da Adefal, João Ferreira destacou que foi a primeira vez que um secretário estadual do Trabalho foi até a entidade tratar desse assunto.
“Acho que a empresas têm receio de contratar pessoas com deficiência, por isso a parceria com o Governo do Estado é importante para que juntos possamos sensibilizar o setor produtivo de Alagoas a empregar essa mão obra que muitas vezes é especializada, mas que não tem oportunidade”, declarou Ferreira.