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HGE realiza primeira cirurgia em bebê transferido da Santa Mônica

26/03/2015
HGE realiza primeira cirurgia em bebê transferido da Santa Mônica
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O bebê precisou realizar o procedimento para evitar um processo de cegueira, provocado, segundo os médicos, em alguns casos, quando a criança nasce prematura; agora, João já está pronto para retornar a sua residência (Fotos: Ascom HGE)

    Ele tem apenas dois meses de vida e uma história hospitalar de sucesso. O pequeno João Matheus Mendes foi o primeiro paciente da Maternidade Escola Santa Mônica a realizar cirurgia no centro cirúrgico do Hospital Geral do Estado (HGE). Para a médica Verônica Omena, diretora do HGE, isso representa o compromisso que os órgãos da saúde têm com o atendimento prestado aos alagoanos.
Daniela Bulhões, diretora médica da Santa Mônica, explicou que o lactente precisou realizar o procedimento para evitar um processo de cegueira. “João nasceu prematuro e a prematuridade pode, em muitos casos, ocasionar uma cegueira proveniente da retinopatia. Foi realizada uma fotocoagulação e agora ele já está pronto para retornar a sua residência”, explicou.
Mãe do pequeno João Matheus, Joselita Mendes contou que o filho nasceu de 32 semanas, com 1.495 kg e de parto normal. Ele passou pela UTI, UCI e os leitos cangurus. “Na época do curto circuito na maternidade Santa Mônica, ele estava nos leitos cangurus”, lembra.
“Acompanhei toda a correria da transferência dos bebês. Posso dizer com convicção que os profissionais se dedicam no cuidado e assistência aos bebês. Saio daqui extasiada com o carinho e profissionalismo que dedicaram ao meu filho e a mim”, ressaltou Joselita.

    Leitos disponíveis

Após um curto circuito na rede elétrica da maternidade, os bebês que necessitavam de atenção especial foram encaminhados para o HGE, cujo setor pediátrico é um dos mais modernos e dispõe de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) equipada.
Para o HGE, foram encaminhados nove recém-nascidos, os demais foram para o Hospital do Açúcar. Foram abertos 20 leitos de UTI Neonatal e cinco leitos de mãe canguru, além de quatro vagas para mães acompanhantes, restritas às pacientes do interior do Estado.