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Construção do novo IML é prioridade da atual gestão do Serveal
À frente do Serviço de Engenharia do Estado de Alagoas (Serveal), órgão responsável pela fiscalização da obra do novo Instituto Médico Legal de Alagoas (IML/AL), Judson Cabral classifica como “prioridade de gestão” a celeridade da construção do prédio, no bairro do Tabuleiro do Martins, e paralisada desde o governo anterior.
Segundo o presidente, o amplo trabalho de regularização da obra, que apresenta uma série de problemas derivados da paralisação e de mudanças não planejadas realizadas no projeto, está em andamento e será realizado por etapas.
“Estamos equacionando os problemas de aditivo de serviços extras e indenizações que surgiram com a mudança de projeto e de prazos. Em dez dias fecharemos uma planilha e proporemos ao governo o imediato reinício das obras, prioridade de gestão”, explicou.
A conclusão da próxima etapa, relativa à estruturação física do prédio, no entanto, deve se estender por cerca de 240 dias. Após o aditivo de prazo da reforma, devido aos desdobramentos das sucessivas falhas na condução do projeto pelo governo anterior, serão instalados os equipamentos especializados.
“Quando se paralisa uma obra, tem-se uma série de problemas que precisam ser resolvidos. Esse atraso não pode ser atribuído ao governo atual, já que é uma ação do governo anterior, que mostrou falta de interesse em resolver um problema do projeto”, destacou.
De acordo com Cabral, não foi feito um trabalho de levantamento e sondagem da localização do projeto nem do solo. O primeiro projeto sofreu mudanças porque foi planejado em uma área de lazer, próximo a residências, o que acabou por gerar problemas sociais.
Em seguida, o novo local do IML apresentou um solo inapropriado nas primeiras escavações. Como não havia sido previsto pelo projeto, foi necessário contratar uma empresa para deixar o solo com uma resistência adequada, serviço que não estava dentro do orçamento da obra. A empresa que realizou o trabalho não recebeu o dinheiro até o fim do mandato anterior.
“Para dar sequência às obras, é necessário resolver o déficit que o governo anterior deixou. A empreiteira tem que receber a indenização. Não é um problema simples, não podemos passar por cima disso”, alertou.
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