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Maternidade Santa Mônica fechada: Governo se pronuncia via nota oficial

23/02/2015
Maternidade Santa Mônica fechada: Governo se pronuncia via nota oficial
Novo cronograma de obras foi instituido. (Foto: Paulo Rios/Arquivo)

Novo cronograma de obras foi instituido. (Foto: Paulo Rios/Arquivo)

O Governo do Estado de Alagoas explicou, por meio de nota oficial, como está sendo feito o atendimento a mães e bebês durante a interdição da Maternidade Escola Santa Mônica.
Novas vagas foram abertas, por exemplo, no Hospital Geral do Estado e no Hospital do Açúcar, como também um novo cronograma de execução das obras na maternidade. O Governo ainda faz questão de enfatizar que as medidas estão em vigor a partir do dia 26 de fevereiro deste ano.

Segue na íntegra a nota oficial:

NOTA OFICIAL

ATENDIMENTO MATERNO INFANTIL

A Secretaria de Estado da Saúde vem a público informar que – após os acontecimentos do dia 18 de fevereiro, quando fortes chuvas ocasionaram danos à estrutura física da Maternidade Escola Santa Mônica e, no dia seguinte, após curto-circuito na rede elétrica da instituição, interrompendo o fornecimento de energia e colocando em risco a saúde tanto dos pacientes como dos técnicos ali alocados – o Governo do Estado de Alagoas decidiu pela interdição daquela unidade. A Secretaria de Estado da Saúde em conjunto com Uncisal coordenaram um imediato processo de transferência, em caráter emergencial, daqueles pacientes e técnicos para diversos hospitais da capital.
Estando abrigados em segurança, os remanescentes da Maternidade Escola Santa Mônica, o Governo do Estado de Alagoas, através da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e da Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal), decide:

1)  Manter a interdição da Maternidade Escola Santa Mônica (Mesm) até que as obras estejam totalmente concluídas;

2)  Suprir a assistência de Saúde Materno/Infantil de alto risco, sob responsabilidade da Mesm/Uncisal, quanto ao pessoal, equipamentos, mobiliário, materiais dos mais diversos (medicamentos, correlatos, alimentos, etc.) da seguinte forma:

a.  No Hospital Geral do Estado – HGE:

i.    Abertura de 20 leitos de UTI Neonatal e de cinco leitos de mãe canguru;

ii.    Abertura de quatro vagas para mãe acompanhante, restritas às pacientes do interior que não tenham onde se acomodar.

b.  No Hospital do Açúcar – HAIA, disponibilidade de:

i.    Duas salas de cirurgia;

ii.    16 leitos de enfermaria, chegando a 30 leitos em 40 dias;

iii.    Triagem e Pré-parto;

iv.    Sala de parto e

v.    Dois leitos de UTI Materna.

3)  Repactuação do cronograma de execução das obras de reformas da Maternidade:

a. Instalação de projeto de climatização dos setores de UTI Neonatal, UCI, Centro Cirúrgico e UTI Materna – junho 2015;

b. Conclusão da reforma geral para setembro de 2015

4) Instalar uma Comissão Especial para, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde, apurar os fatos que culminaram com os transtornos e consequente interdição da Mesm/Uncisal;

5) Todas as ações acima descritas estarão em vigor a partir do dia 26/02/2105 e deverão ser acompanhadas pela Comissão Especial, anteriormente designada pelo Ministério Público Estadual, para acompanhamento das reformas da Mesm/Uncisal.

O atendimento continuará sendo regulado pela vinculação, através de encaminhamento do Cora, restrito a gestantes de alto risco.