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Quase 1.4 milhão de camisinhas serão distribuídas no Carnaval

05/02/2015
Quase 1.4 milhão de camisinhas serão distribuídas no Carnaval
camisinhas

Mais de um milhão de preservativos serão disponibilizados nos festejos de momo. (Foto: Divulgação)

    O Carnaval é uma das festas mais esperadas pelos brasileiros. São momentos de alegria que começam antes mesmo dos quatro dias da Folia de Momo. Mas os foliões não devem esquecer que devem aproveitar com responsabilidade e não deixar de usar a camisinha. E, nesse trabalho de conscientização e orientação sobre as doenças sexualmente transmissíveis, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) distribuirá, nos 102 municípios alagoanos, 1.486.755 preservativos durante o período carnavalesco.
Os preservativos serão distribuídos nos municípios e a divisão acontecerá de acordo com o montante populacional de cada cidade. Os gestores municipais de saúde repassarão para os postos de saúde, que se encarregarão de entregar durante os desfiles dos blocos carnavalescos e em vários pontos.
De acordo com a gerente de Agravos Crônicos, Mona Lisa Santos, a quantidade que será entregue a cada folião ficará a critério dos municípios. E, explicou que não haverá distribuição de preservativos femininos, tendo em vista que o Ministério da Saúde não enviou para os estados e, as mulheres devem ter acesso ao preservativo masculino para repassar aos seus parceiros.
No próximo sábado (7), a Sesau fará uma blitz durante o desfile do bloco Pinto da Madrugada na orla marítima, com a distribuição de camisinhas. Ainda no local, dois personagens estarão em contato com os foliões o “Camisildo” e o “Hepatildo”, símbolos da prevenção do HIV e da hepatite, que são doenças transmitidas sexualmente.
A população deve ficar alerta para a transmissão do HIV, vírus causador da Aids. O vírus está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno. Por isso, as pessoas devem estar atentas quanto ao uso do preservativo nas relações sexuais.
O vírus pode ser transmitido através de sexo sem camisinha (vaginal, anal ou oral), da mãe infectada para o filho durante a gestação, parto ou amamentação. E, ainda, o uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa; transfusão de sangue contaminado com o HIV e instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados, também infectam.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, 734 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. A incidência do vírus no país é 20,4 casos por grupo de 100 mil habitantes, sendo a maior incidência no público masculino que no feminino, com 26,9 e 14,1 casos em 100 mil habitantes, respectivamente.
Entre os jovens que têm entre 15 e 24 anos a incidência tem aumentado, passando de 9,6 casos por 100 mil habitantes em 2004, para 12,7 casos por 100 mil habitantes em 2013.