O produtor rural está comprando a saca de 60 kg de milho pelo preço normal de R$ 32,40. Com a volta da portaria, ele pagará apenas R$ 23

Em busca de ações que possam beneficiar o produtor rural alagoano, o Governo do Estado participa da mobilização nacional para a renovação da portaria interministerial que estabelece a venda de milho no balcão com preços subsidiados. Coordenado pela Conab, o programa atende as localidades sob atuação da Sudene.
Esta semana, o secretário de Agricultura, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, esteve em Brasília onde participou de reuniões com a bancada federal alagoana e com representantes do Governo Federal pleiteando a publicação da portaria. Para entrar em vigor, o documento precisa do aval dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento.
“O produtor rural está comprando a saca de 60 kg de milho pelo preço normal de R$ 32,40. Com a volta da portaria, ele pagará apenas R$ 23. São mais de 12 mil produtores rurais que serão beneficiados. Estamos mobilizados e também contamos com o apoio dos senadores Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor (PTB) neste processo que será uma conquista para a pecuária do Estado”, declarou o secretário Álvaro Vasconcelos, lembrando que a produção alagoana é de 25 mil toneladas (t) de milho/ano, apesar de o consumo ser de 550 mil toneladas.
De acordo com o superintende da Conab, Elizeu Rego, para atender a demanda de Alagoas o milho é trazido do estoque do governo federal dos Estados de Mato Grosso, Paraná e Bahia. “A maioria dos produtores está nas regiões Agreste e Sertão, principalmente nos municípios da Bacia Leiteira. O grão é usado para alimentar bovinos e suínos, além de aves. A venda é condicionada ao número de animais existentes na propriedade com o limite de até seis toneladas”, informou o representante da Conab.
A validade da portaria interministerial, que determinou a venda diferenciada no preço do milho para as regiões em estado de emergência, principalmente Nordeste, terminou no dia 31 de dezembro do ano passado.