Cheila Vasconcelos: “Como responsáveis pela aplicação no Estado, estamos tomando todas as medidas para preparar as escolas para o exame” (Foto: Valdir Rocha)

A Secretaria de Estado da Educação (SEE) realizou, nesta quarta-feira (11), no auditório da 15ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), o primeiro encontro com diretores e coordenadores de escolas selecionadas para participarem da aplicação do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), que será realizado no período de 4 a 29 de maio deste ano.
Uma iniciativa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o exame tem como objetivo produzir índices que contribuam para a discussão da qualidade da educação nos países participantes. No Brasil, a coordenação do exame é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e, em Alagoas, caberá à SEE acompanhar este processo.
A avaliação será aplicada em meio eletrônico para estudantes com 15 anos, abrangendo três áreas do conhecimento: Leitura, Matemática e Ciências. Este ano com ênfase nesta última disciplina.

Socialização

Neste primeiro momento, o objetivo da reunião foi socializar com as unidades as principais informações sobre o programa, sua abrangência e as estratégias a serem adotadas para aplicação da avaliação no Estado.
De acordo com a coordenadora local e gerente de Avaliação Educacional da SEE, Cheila Vasconcelos, 38 escolas de Alagoas – das redes privada e pública nas três esferas – participarão do exame.
“Alagoas participa da avaliação desde 2006 e vem evoluindo a cada edição. Como responsáveis pela aplicação no Estado, estamos tomando todas as medidas para preparar as escolas para o exame”, explicou Cheila.

Benefícios

Segundo a superintendente de Gestão do Sistema Estadual de Educação (Suges), Maria do Carmo Silveira, o Pisa produzirá indicadores indispensáveis à melhoria da qualidade da educação.
“Como é uma avaliação internacional, o seu resultado gera um indicador forte na definição de políticas para a educação básica, na formação de professores, na estrutura física e no ensino-aprendizagem. Pensa na educação de forma completa: pedagógica, administrativa e financeira, em âmbito nacional”, avalia.
Maria do Carmo informa que as escolas envolvidas na avaliação também recebem material referente ao programa e que novos encontros serão realizados, ainda sem data definida.