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Coletiva esclarece suposto estrondo no Estádio Rei Pelé

11/02/2015
Coletiva esclarece suposto estrondo no Estádio Rei Pelé

Claudia Petuba tranquiliza torcedores e confirma que estádio poderá receber jogos do Alagoano. (Foto: Neno Canuto)

Claudia Petuba tranquiliza torcedores e confirma que estádio poderá receber jogos do Alagoano. (Foto: Neno Canuto)

A secretária adjunta de Estado do Esporte e Lazer, Claudia Petuba, convidou a imprensa, nesta terça-feira (9), para tranquilizar os frequentadores do Estádio Rei Pelé, o Trapichão, sobre os boatos de estrondos na estrutura do principal palco do futebol alagoano.
No último domingo (8), durante o jogo entre o CSA e o Centro Esportivo Olhodaguense, no estádio Rei Pelé, pessoas alegaram ter ouvido um estrondo, semelhante a uma explosão, no segundo piso do estádio. O boato se espalhou quando imagens de supostas rachaduras no local reservado às cadeiras cativas foram divulgadas na mídia alagoana.
Claudia Petuba confirmou que estava no Trapichão no último domingo, em um lugar próximo onde, supostamente, teria ocorrido o estrondo. Segundo ela, não foi possível perceber nada que possa ter gerado pânico, mas para assegurar a segurança, órgãos competentes do Estado foram acionados.
“Eu particularmente, como testemunha ocular, não consegui visualizar nenhum princípio de tumulto, nem ouvi qualquer estrondo ou explosão. Fotos de rachaduras superficiais foram veiculadas na imprensa e, por precaução, nós resolvemos acionar os órgãos devidos, como a Defesa Civil do Estado e a Secretaria de Infraestrutura”, explicou a secretária.
Coube a Secretaria de Estado da Infraestrutura enviar técnicos ao local e verificar o dano causado do pseudo-incidente. Segundo a secretária de Estado da Infraestrutura, Aparecida Machado, nenhum dos técnicos conseguiu identificar qualquer dano estrutural. No entanto, apenas com as informações de um laudo técnico é que pode ser dado um parecer conclusivo.
“Já estamos solicitando um laudo estrutural, mas ele requer um prazo e nós ainda estamos negociando. Só após a emissão desse laudo é que poderemos dar um parecer definitivo da área do estádio e então saberemos se ela precisa ou não ser reparada, por isso vamos aguardar”, ressaltou Aparecida Machado.
Segundo o coordenador da Defesa Civil Estadual, major CB Moisés Melo, após tomar conhecimento da suspeita de explosão, foi enviada, na última segunda-feira (9), uma equipe da engenharia para analisar o local. Nesta terça-feira, outra equipe técnica, acompanhada por engenheiros da Defesa Civil Municipal, voltou ao estádio e juntos realizaram os primeiros levantamentos do que realmente poderia ter acontecido e se esse problema colocaria em risco os frequentadores do Trapichão. A área onde supostamente aconteceu o evento ficará isolada para que possa ser realizado um estudo mais aprofundado.
“É prematuro falar se há risco ou não. Por precaução, todo local suspeito deste evento será isolado para que, no mais curto prazo possível, possa ser feito um laudo da Defesa Civil apontando ou recomendando algumas observações a serem tomadas pela administração do estádio, afirmou o major.
Claudia Petuba assegurou que as demais áreas do estádio continuarão liberadas para receber o público. Ela informou ainda que anualmente são emitidos laudos de avaliação que aprovam a disponibilidade da arena para receber o público. Conforme a secretária adjunta, esses laudos estão vigentes e autorizam o funcionamento do Trapichão até julho deste ano.

    Ação Civil Pública

Na oportunidade, a secretária-adjunta comunicou a imprensa que durante uma reunião com o promotor Max Martins, na última segunda-feira (9), foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no qual culminou na suspensão da ação civil pública, movida pelo Ministério Público contra o Estádio Rei Pelé, em dezembro de 2014. A ação ocorreu em decorrência de irregularidades identificadas nos sistemas de videomonitoramento, bilhetagem e catraca; além de um terceiro ponto que versava sobre os laudos, mas que faziam referência a estrutura.