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Brasileira grávida é morta a golpe de machado na Austrália

03/02/2015
Brasileira grávida é morta a golpe de machado na Austrália
A brasileira foi encontrada inconsciente e levada com ferimentos graves na cabeça ao Hospital Gold Coast University, mas não resistiu

A brasileira foi encontrada inconsciente e levada com ferimentos graves na cabeça ao Hospital Gold Coast University, mas não resistiu

A morte de uma brasileira nessa segunda-feira (2), na cidade de Gold Coast, na Austrália, é a principal manchete de hoje (3) de vários jornais do país. Fabiana Palhares, de 35 anos, que vivia na Austrália há vários anos, estava grávida de 10 semanas e foi morta com um “tomahawk”, tipo de machado pequeno. A polícia prendeu o namorado da brasileira, Brock Wall, de 34 anos, principal suspeito.
De acordo com o jornal Daily Mail, Wall foi detido no quarteirão da casa onde Fabiana morava, em Varsity Lakes. Ele estava com marcas de sangue. A brasileira foi encontrada inconsciente e levada com ferimentos graves na cabeça ao Hospital Gold Coast University, mas não resistiu.
O jornal Gold Coast Bulletin informou que a brasileira já tinha denunciado algumas vezes violências domésticas praticadas pelo companheiro, o que não foi capaz de evitar a tragédia. A polícia está considerando acusar Wall por duplo assassinato, já que Fabiana esperava um bebê.
O Ministério das Relações Exteriores informou que a Assistência Consular do Itamaraty, em Brasília, já conversou com parentes da vítima no Brasil, enquanto o Consulado-Geral do Brasil em Sydney mantém contato com familiares na Austrália e com autoridades policiais australianas.
“Estamos prestando o necessário auxílio para que parentes da vítima obtenham visto para a Austrália em regime emergencial. O Itamaraty continuará prestando toda assistência consular cabível aos familiares”, informaram representantes do ministério.
O caso gerou debate sobre os casos de violência doméstica na região. De acordo com o Gold Coast Bulletin, apenas nos 34 primeiros dias de 2015 a cidade registrou três mortes supostamente praticadas por ex-companheiros das vítimas.