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Campanha da luta contra Aids se estende na temporada de verão em Maceió

12/12/2014
Campanha da luta contra Aids se estende na temporada de verão em Maceió

Praia de Pajuçara: velas pelo fim do preconceito (foto: Carla Cleto)

Praia de Pajuçara: velas pelo fim do preconceito (foto: Carla Cleto)4

  “Viver com Aids é possível. Com preconceito, não”. Em Alagoas, a mensagem da Campanha do Dia Mundial da Luta Contra a Aids ganhou espaço nas velas das jangadas da Praia de Pajuçara, com o objetivo de promover a prevenção, a testagem e o tratamento entre alagoanos e turistas na temporada de verão.
Protagonizada pelos mascotes de preservativos – integrantes da Família Camisildo –, a Caravana da Prevenção já passou por vários pontos da cidade e agora a mobilização encontrou num dos símbolos turísticos da capital alagoana – as jangadas da Pajuçara – o lugar propício para informar sobre a prevenção da Aids.
“Informar é a melhor forma de combater o preconceito”, afirmou a gerente do Núcleo de Agravos Crônicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Mona Lisa Santos. Segundo ela, a campanha tem o objetivo de sensibilizar para a importância da prevenção a partir do uso do preservativo em todas as relações.
De acordo com a gerente da Sesau, a solidariedade com as pessoas que vivem com HIV/Aids também é foco da mobilização, que tem como ênfase uma atuação humanizada. Isso porque, de acordo com ela, é importante as pessoas estarem esclarecidas sobre como se pega e não se pega Aids.

 Como se transmite

O HIV, vírus causador da Aids, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno. Logo, a doença pode ser transmitida de várias formas: sexo sem camisinha (vaginal, anal ou oral); de mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa; transfusão de sangue contaminado com o HIV; e instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

    Dados

De acordo com o Ministério da Saúde, 734 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. A incidência do vírus no país é 20,4 casos por grupo de 100 mil habitantes, sendo a maior incidência no público masculino que no feminino, com 26,9 e 14,1 casos em 100 mil habitantes, respectivamente.
Entre os jovens que têm entre 15 e 24 anos a incidência tem aumentado, passando de 9,6 casos por 100 mil habitantes em 2004, para 12,7 casos por 100 mil habitantes em 2013.