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Técnicos são capacitados sobre risco de acidentes com cargas perigosas

04/11/2014
Técnicos são capacitados sobre risco de acidentes com cargas perigosas

Capacitação dos técnicos das secretarias municipais de saúde e de órgãos ambientais sobre cargas perigosas (Foto: Carla Cleto)

Capacitação dos técnicos das secretarias municipais de saúde e de órgãos ambientais sobre cargas perigosas (Foto: Carla Cleto)

  A Diretoria de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizou, na segunda-feira (3), na Prefeitura de São Miguel dos Campos, o Seminário: Prevenção, Preparação e Resposta Rápida aos Acidentes e Produtos Perigosos.
A iniciativa teve o objetivo de apresentar o Estudo do Mapeamento das Áreas de Risco de Acidentes com Cargas Perigosas feito na BR 101 Sul – no trecho que compreende entre São Miguel dos Campos e Messias -, aos técnicos das secretarias municipais de saúde e de órgãos ambientais envolvidos com a questão.
Entre os setores atuantes na prevenção desta modalidade de acidente estão a Defesa Civil, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Instituto do Meio Ambiente (IMA), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e da saúde em suas três esferas de Governo.
O estudo de mapeamento, cuja empresa licitada foi contratada pela Sesau, define as áreas com maior risco de acidentes por produtos que causam danos ao meio ambiente e a saúde dos seres humanos do entorno da rodovia.
“O estudo é importante para a preparação dos órgãos parceiros, no sentido de lidar com o problema em eventuais acidentes, bem como da população que reside nos municípios”, destacou a diretora de Vigilância em Saúde Ambiental da Sesau, Elisabeth Rocha. Segundo ela, as unidades de saúde dos sete municípios do entorno da rodovia, sendo eles Pilar, São Miguel dos Campos, Maceió, Messias, Marechal Deodoro, Boca da Mata e Rio Largo, devem preparar planos de atendimento de emergência química para atuar nos casos de acidentes por derramamento de cargas com produtos químicos.
“Esperamos a mobilização desses municípios também em termos de Defesa Civil, secretarias municipais de saúde, IMA, Ibama, entre outros órgãos envolvidos com a questão, no sentido de preparar os planos de atendimento e emergência química”, reforçou Elisabeth.
Já o gerente de Geoprocessamento do IMA, Esdras Andrade, afirmou que o órgão acompanhou o mapeamento das áreas de risco da rodovia estudada.
“Sugerimos mudanças na metodologia do estudo, que não era adequada a nossa realidade e acompanhamos a evolução do mapeamento e a elaboração do relatório”, destacou o técnico, lembrando que o IMA continua no processo por meio da montagem de um banco de dados  georeferenciados.
“Trata-se de uma ferramenta importante para informar o órgão ambiental sobre os acidentes com cargas perigosas, bem como definir a responsabilidade de cada um na resposta ao problema”, afirmou Esdras. De acordo com ele, o mapeamento é o primeiro passo para os órgãos responsáveis das três esferas de governo tomarem conhecimento das áreas que podem sofrer danos oriundos do derramamento das cargas perigosas na rodovia analisada e, em caso de acidentes, darem respostas rápidas.
Entre os produtos perigosos derramados por cargas dos caminhões estão os explosivos, gases comprimidos, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis, substâncias oxidantes, tóxicas e infectantes; substâncias radioativas, corrosivos, ácido sulfúrico e outros. Os acidentes geralmente ocorrem durante a fabricação, processamento, transporte, estocagem e descarte.
A Sesau alerta que, em caso de acidente com produtos perigosos na rodovia, a população deve, entre outros cuidados, se afastar do local, alertar outros motoristas e acionar as autoridades competentes. Mesmo sem identificar o produto derramado pelo caminhão, a população pode acionar o IMA pelo 3315-1766; CB pelo 193, Defesa Civil no 3315-2843 e a Polícia Rodoviária Federal no 191/1527 e a Polícia Rodoviária Estadual no 3326-6025.