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Sindicato palmeirense discute sobre nova Lei e renegociação de dívidas

11/11/2014
Sindicato palmeirense discute sobre nova Lei e renegociação de dívidas

foto 01O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Palmeira dos Índios – José Maria Melo da Costa organizou na manhã desta terça-feira (11), um encontro entre produtores rurais, representantes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e do banco do Nordeste. O principal objetivo do encontro, realizado na sede do Sindicato, foi explicar aos associados sobre a nova Lei 12.844; além de tratar sobre questões como renegociação das dívidas, esclarecimento dos benefícios, entre outros.

“O momento é oportuno para que sejam esclarecidas as dúvidas. Na parte da manhã será feito toda a explanação sobre o assunto. Em seguida, no período da tarde, será dada a chance dos associados e visitantes serem ouvidos de forma individual, pois sabemos que cada caso tem suas peculiaridades que merecem ser destacadas. Quero agradecer a presença de todos e dizer que devemos tentar resolver as questões da melhor maneira possível”, disse José Maria Melo da Costa.

Após a exposição dos pontos considerados importantes a serem destacados, houve o momento em que os produtores puderam fazer seus questionamentos. De acordo com o presidente do sindicato, a Lei 12.844 foi a primeira a trazer reais benefícios para os agricultores. Antes as leis serviam apenas para os que estavam em atraso. Desta vez as pessoas que estão adimplentes também terão suas vantagens. “Então é necessário conhecer os benefícios trazidos por ela”, destaca.

“A pessoa hoje sabe o quanto vai pagar de juros. Antes a coisa não funcionava dessa forma. Eu posso até citar meu caso com exemplo, pois quando tirei o dinheiro há 15 anos atrás, o débito cresceu 10 vezes mais de lá para cá. E para liquidar ou renegociar é muito difícil. Isso não é culpa do banco, nem da CNA, nem tão pouco do sindicato. Essa culpa é do governo federal que perdoa dívidas de outros países enquanto nós estamos nessa situação complicada” criticou Alcides Fernandes – agropecuarista em Palmeira dos Índios.

O termo de Adesão

Um dos pontos destacados durante o encontro foi ainda sobre a importância dos produtores assinarem o termo de adesão com o banco. “Assinar o termo de adesão garante que a dívida fique “parada”, enquanto o produtor analisa a melhor forma de liquidar o seu débito. Assinando a carta não quer dizer que vai ter prazo de pegar ou já está assumindo a dívida. Os produtores tem até novembro de 2015, os juízes estão pressionando porque existe uma cobrança por parte do CNJ, e nós temos que entender. Mas volto a dizer que assinar o termo não obriga a nada”, explica a gerente de recuperação de crédito do BNB, Edna Viana

Estiveram presentes durante o encontro o representante da Confederação Nacional de Agricultura – Edvaldo;  o gerente do Banco do Nordeste de Palmeira dos Índios – José Paes; a gerente de recuperação de crédito do BNB, Edna Viana, o gerente do Pronaf – Genivaldo e o Agente de Desenvolvimento do BNB – Afrânio.