Pres. da Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios – Salomão Torres

A eleição dos novos membros que irão compor a mesa diretora da Câmara de Vereadores de Palmeira dos índios para o biênio 2015/2016, já estava com dia e hora marcados para acontecer. Segundo a correspondência Oficial enviada pelo presidente da casa legislativa, Salomão Torres, aos demais edis, a votação seria realizada na manhã da última quarta-feira (19). Conforme a “Convocação”, a eleição dos membros da Mesa Diretora já estava mais do que garantida. Porém, não foi realizada pois, o presidente compareceu na Câmara e, após alguns instantes, autorizou que fosse entregue aos demais vereadores uma nota informando que a votação daquela manhã teria sido adiada para o próximo dia 10 de dezembro.

Segundo Torres “A eleição será realizada na data certa, sem antecipação. Já tivemos um experiência no biênio 2011/2012 quando houve uma ação civil pública de quatro vereadores. Então, pensando nisso, resolvemos deixar para dezembro, quando ela deverá ser realmente realizada. Acredito que desta forma estaremos evitando ainda um desnecessário tumulto no processo que envolve a eleição. Desejo que tudo transcorra na mais perfeita harmonia e transparência” disse o atual presidente – Salomão Torres.

Ao ser indagado se ele colocaria o seu nome para concorrer a reeleição, Torres foi afirmativo em sua resposta e disse ainda que já tem os nome dos que iráo compor a sua chapa que terá a vereadora Martra Gaia como vice-presidente; Fábio Targino como 1º Secretário; Ernades como 2º secretário e Gilberto Vitório como 3º secretário.

De acordo com Salomão, o vereador Sérgio Passarinho não fará parte de sua chapa nessa eleição. Torres disse ainda que “Conto com o apoio de 11 vereadores. Acredito que ainda tem mais um vereador que irá fazer parte do nosso grupo até o dia da eleição, pois já demonstra simpatia pelo nosso projeto” garante sem citar o nome do próximo vereador que fará parte do atual grupo.

Ainda segundo Salomão, possivelmente não haverá outra chapa e ele irá concorrer com a chapa única. “Até agora não sabemos de nennhum outro nome para concorrer a presidência da casa. Mas, caso haja não tem problema algum, estamos numa democracia. Nosso grupo é maioria na casa. Acredito na nossa vitória “, destaca.

 O presidente do poder legislativo disse também que os únicos vereadores que não votam em sua chapa são Agenor Leôncio, Márcio Henrique e Tales Targino.

Vereador Márcio Henrique

A redação do jornal Tribuna do Sertão entrou em contato com o vereador Márcio Henrique para saber se ele iria concorrer para a presidência da Câmara de vereadores de Palmeira dos Índios, e Henrique foi bastante enfático ao afirmar que não existe possibilidade alguma de colocar seu nome para concorrer a presidência da Câmara.  O vereador afirmou ainda que defendeu junto com alguns colegas que todos pudessem trabalhar na formação de uma chapa que dê ao poder legislativo a independência que ele precisa e que é determinada por lei.

“O prefeito tem a grande maioria na casa legislativa, ninguém tem dúvida disso. Mas, só que nós percebemos que a decisão não vem da bancada, ela é uma decisão que vem de cima para baixo. Então, eu poderia até votar em um candidato que é da base do governo, que não seria difícil porque a maioria é da base. Mas temos que votar em uma pessoa que permita ao poder legislativo ter a independência que lhe é garantida por lei. Eu, particularmente, não vejo isso na atual figura do presidente Salomão Torres. Nos damos muito bem como pessoas, mas como Poder temos que entender isso”, afirmou.

Ainda de acordo com Márcio, existe muitas coisas na casa que são travadas em virtude desse processo, citando como exemplo, a convocação do secretário Luiz Lôbo,  que inclusive já foi aprovada por requerimento e ele ainda não foi chamado.

 “Quais os motivos dele ainda não ter atendido a nossa convocação?. Inclusive na última sessão eu cobrei que depois de votado o PCCV nós precisamos trazer o secretário, porque precisamos ter do poder executivo uma posição a respeito das perdas salariais dos profissionais da saúde (4 anos) e da educação (2 anos), não é aumento de salário é reposição de perdas salariais. Então, enfatizo, a relação pessoal entre todos nós vereadores é muito boa, mas,  como poder temos que ter essa independência. O poder legislativo tem suas obrigações a serem cumpridas e não pode ser um apêndice do poder executivo, tem que se aprender a respeitar o poder legislativo e infelizmente não vemos isso”, finaliza o vereador.