Política

Renan pede convergência em torno da reforma política

28/10/2014
Renan pede convergência em torno da reforma política

    renanpO presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a defender nesta terça-feira, 28, a realização da reforma política pelo Congresso Nacional. Renan Calheiros pediu a união de todos, Executivo, Legislativo e da sociedade em torno de um debate do atual sistema político, que segundo ele está falido e precisa, urgentemente, ser substituído.
“É  fundamental  a convergência em torno da  reforma política. A questão se será plebiscito ou referendo é uma questão técnica. E o fundamental é a reforma política com participação de toda a sociedade. Se será plebiscito ou referendo, isso o Congresso deve decidir”, destacou Renan.
Renan Calheiros (PMDB-AL) reiterou que o Senado por diversas vezes já aprovou propostas sobre a reforma política, que não avançaram na Câmara dos Deputados. Para o presidente do Senado a decisão se a  consulta popular deve ser feita por referendo ou plebiscito é uma tecnicidade que não pode tirar o foco da questão central, que é a própria reforma política. Mas para Renan Calheiros, a opção do referendo é mais racional. “Fazer um plebiscito, responder sim ou não e depois o Congresso Nacional votar, é uma coisa que delonga. Referendo não, você vota a lei e depois referenda ou não a lei com a sociedade”, argumentou.

    Diálogo

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também defendeu um governo de união nacional baseado no entendimento de todos os setores, inclusive com a participação da oposição. “Esse dialogo é  insubstituível, é preciso construir um governo com união nacional  estabelecido em torno de três ou quatro temas. A reforma política é o primeiro desses pontos, o segundo é a retomada do crescimento, mas o fundamental é que tenhamos um esforço de lado a lado para um governo de união nacional”, afirmou Renan.

    Reeleição

Renan Calheiros disse, ainda, que não será candidato à reeleição, em 2015, quando encerra seu mandato a frente da presidência do Senado.  “Sinceramente, não sou candidato, já fui três vezes presidente do Senado Federal. Nós estamos concluindo essa obra.  Essa é uma decisão que ficará para janeiro. O candidato do PMDB à presidência do Senado será escolhido pela bancada”, encerrou.