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Estudantes do Sesi lançam foguetes construídos em sala de aula
Com apenas duas garrafas pet, massa de modelar, fita adesiva e potes de sorvete, os estudantes da Escola Sesi Industrial Abelardo Lopes transformaram a Vila Olímpica Albano Franco, no bairro da Cambona, em uma verdadeira base de lançamento de foguetes, na manhã do último sábado (18).
A Olimpíada Alagoana de Foguetes (Oafog), promovida pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal), contou com a participação de 40 estudantes da escola do Sesi – do 6º ao 9º ano, divididos em cinco equipes – e alunos do Ifal. No local, eles praticaram o que aprenderam em sala de aula, além das orientações que receberam durante oficina preparatória realizada na última terça-feira (14), na unidade de ensino localizada no bairro da Cambona.
“Foi uma oportunidade de aliar o aprendizado à ludicidade”, destacou o diretor da Escola Abelardo Lopes, Dilson Costa. A atividade, destaca a gerente executiva de Educação do Sesi/AL, Betânia Toledo, tem despertado o interesse dos alunos pelas matérias escolares, além de seguir a filosofia da rede de ensino da instituição.
“Trabalhamos sob a perspectiva da educação para o mundo do trabalho, inovando no currículo e nas atividades diárias, dando nova vida ao que a escola deve fazer no dia a dia. Perguntei a uma aluna o que ela achou do projeto e ela me respondeu que passou a se interessar mais pela Matemática e pela Ciência”, afirmou Betânia.
Muito esperto, Antony Emanuel, 11 anos, estudante do 6º ano, disse que, agora, gosta mais de Matemática, Física e Ciências. O menino, que sonha ser neurocirurgião, contou ainda que aprendeu muito mais os assuntos passados em sala de aula. “A Olimpíada foi muito boa, fiquei muito feliz com o resultado”, festejou, após lançar o foguete construído por sua equipe.
“Essa atividade é maravilhosa, trata-se de um incentivo à criatividade e ao aprendizado”, atestou José Esmeraldino, pai de Rian Gabriel, do 7º ano. O professor-doutor Carlos Argolo, do Ifal, é quem coordena a iniciativa. De acordo com ele, é muito importante despertar ó gosto pela Ciência, principalmente, entre as crianças.
“A Ciência tem que ser a paixão nacional, ela tira as pessoas da miséria. Os 103 Nobéis que a Alemanha tem, contra nenhum do Brasil, são muito mais vergonhosos do que os 7×1 durante a Copa do Mundo”, afirmou o docente.
Na Escola Sesi Abelardo Lopes, o projeto é coordenado pelo professor Urandy Carlos (Matemática), com o apoio dos professores Walber Aleluia e Pedro Cerqueira, de Ciências. Para garantir a segurança, os foguetes não têm nenhuma parte metálica. Os combustíveis são absolutamente inertes e seguros, como água pressurizada e vinagre com fermento.
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