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Produtores de farinha discutem adequação ambiental com consultor

06/08/2014
Produtores de farinha discutem adequação ambiental com consultor

    Proprietários de casas de farinha que integram o Arranjo Produtivo Local (APL) de Mandioca no Agreste participaram, nesta terça-feira (5), de uma sensibilização para adequação ambiental. O responsável pelas atividades foi o consultor do Sebrae Alagoas Marcelo Gomes. O encontro ocorreu no auditório da Prefeitura de Taquarana.

Sensibilização de produtores mostrou o melhor caminho para uma produção mais limpa (Foto: Secom)

Sensibilização de produtores mostrou o melhor caminho para uma produção mais limpa (Foto: Secom)

Para a gestora do APL de Mandioca no Agreste, Jeane Vilarins, a sensibilização servirá para mostrar o melhor caminho para uma produção mais limpa. “A discussão da questão ambiental é de extrema importância para os produtores, pois muitos ainda precisam trabalhar, de forma efetiva, o descarte dos resíduos da mandioca”, explica.
Diversas ferramentas disponibilizadas pelo Sebrae para a adequação ambiental foram apresentadas aos empreendedores. Também foi demonstrado e explicado todo o processo para a regularização da casa de farinha junto aos órgãos responsáveis, desde a prefeitura local, com o alvará de funcionamento, até o Instituto do Meio Ambiente (IMA), com a licença ambiental.
Segundo o consultor Marcelo Gomes, os produtores precisam ser conscientizados quanto à relação entre espaço de trabalho e meio ambiente. “O encontro foi feito para sensibilizá-los quanto a isso. Os donos das casas de farinha têm de manter uma ligação mais próxima com o espaço onde trabalham, conhecer os impactos de suas atividades e os possíveis danos causados ao meio ambiente”, avalia.
A sensibilização nasceu da demanda dos próprios empreendedores, que enfrentam alguns obstáculos para regularizar a produção. Ainda de acordo com Gomes, há diversas formas de tornar as casas de farinha sustentáveis, mas nem todos os proprietários possuem poder financeiro para tal, já que as soluções não são baratas.
“A aquisição do biodigestor, por exemplo, não é tão barata, mas em um ano é possível obter o retorno do investimento. É um esforço que deve ser feito para adequação à questão ambiental. Há também a lagoa de decantação, porém o biodigestor é mais funcional e ainda promove economia de energia”, conclui.