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Moinho Motrisa atrasa aluguel das casas e vítimas recebem cobranças judiciais

07/07/2014
Moinho Motrisa atrasa aluguel das casas e vítimas recebem cobranças judiciais

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A representante do escritório de advocacia que defende os moradores da Vila Nossa Senhora do Carmo, Kátia Lanuza, informou a imprensa alagoana que alguns alugueis de moradores que foram instalados em apartamentos e casas com as custas sob responsabilidade pelo Moinho estão em atraso e os moradores estão sendo informados, por meio de comunicados da justiça, que devem deixar os imóveis.

Ainda de acordo com o que foi divulgado, no início do desastre a empresa foi pontual com todos os que tinham sido atingidos, porém os moradores estão sendo esquecidos.

A empresa ainda não apresentou o laudo conclusivo sobre o que provocou o desabamento de um dos silos. O acidente que gerou e ainda gera transtorno para muitas famílias não tem suas causas conhecidas.

Destaca-se ainda que, em algumas casas funcionavam também empresas, gerando assim, danos financeiros e materiais.

Entenda o caso

O desabamento de um dos silos do Moinho Motrisa, provocou um acidente atingindo carros, casas e estabelecimentos comerciais na região que fica no entorno do estabelecimento, na Avenida Comendador Leão, no Bairro do Poço, em Maceió, ocorrido no dia 07 de abril. Equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Samu, IML, Polícias Civil e Militar estiveram no local trabalhando durante dias.

A retirada das placas foi suspensa após o Ministério do Trabalho constatar que o funcionário responsável pela operação não tinha a capacitação necessária. Com isso, as placas  só foram retiradas no dia 26 de abril. O trânsito no local foi parcialmente liberado no dia 14 de maio, contudo, até o momento, apenas meia pista foi liberada. As causas do acidente continuam sendo desconhecidas.