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Vigilância Sanitária Estadual participa de audiência pública na Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios
Com o objetivo de esclarecer os palmeirenses sobre a importância do trabalho de fiscalização realizado pela Vigilância Sanitária Estadual, a Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios realizou, nesta quarta-feira (18), uma audiência pública sobre a legislação referente à comercialização de medicamentos. A iniciativa aconteceu na sede do Legislativo palmeirense e reuniu políticos locais e representantes do comércio farmacêutico da região.
De acordo com o diretor da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Bezerra, o comércio de medicamentos deve ser controlado com rigor para evitar danos à saúde e até mortes entre os consumidores. “A Vigilância Sanitária Estadual tem flagrado casos graves como o contrabando de medicamentos proibidos no Brasil e ainda a venda de drogas falsificadas. Por isso, a necessidade de orientarmos os profissionais que atuam nas farmácias e população”, destacou Paulo Bezerra.
Durante a audiência pública, o diretor da Vigilância Sanitária Estadual lembrou, que todos os estabelecimentos são legalmente obrigados a manter um farmacêutico e que, apenas este profissional pode dispensar medicamentos controlados e antimicrobianos. “Em hipótese alguma outro profissional pode desempenhar esta função”, alertou.
Também presente a audiência pública, a gerente de medicamentos da Vigilância Sanitária Estadual, Ianara Acioli, lembrou que o uso indiscriminado de antibióticos representa um risco para a população e pode propiciar o surgimento de microrganismos resistentes a intervenção por antimicrobianos. “O paciente deve seguir as recomendações médicas com rigor e nunca exceder a dosagem recomendada e, principalmente, nunca consumir medicamentos de forma autônoma”, orientou.
Já a assessora jurídica do órgão, Lindinalva Teixeira, ressaltou que os técnicos da Vigilância Sanitária Estadual atuam em parceria com as Vigilâncias Sanitárias Municipais e realiza fiscalizações constantes para garantir o cumprimento das leis inerentes à comercialização de medicamentos e o bem estar de todos. Ela destacou que a Vigilância Sanitária Estadual possui poder de polícia, significando que não precisa de autorização para realizar suas fiscalizações, e pode multar os estabelecimentos e interditá-los ou caçar os alvarás de funcionamento.
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