Política
Thomaz Nonô analisa cenário eleitoral em Alagoas
O presidente estadual do Democratas/AL José Thomaz Nonô declarou, em entrevista ao programa “A vez do Povo”, comandado por Wilson Jr., que não rompeu com o governador Teotonio Vilela. O vice-governador afirmou que o partido ampliou o diálogo com as demais correntes políticas visando uma conjuntura mais favorável às chapas proporcionais e a viabilidade da candidatura de Nonô ao Senado Federal.
Para Thomaz Nonô, o cenário eleitoral de Alagoas é atípico. “Nos outros estados, os governadores saíram para concorrer ao Senado ou reeleição. A figura do governador, naturalmente, é o maior ponto de referência política. O governador Teotonio Vilela ao decidir ficar no governo se transformou no maior articulador, mas até o momento não se delinearam, com muita clareza, as candidaturas”, disse.
Durante a entrevista, o vice-governador analisou o gestão do partido Democratas no Governo do Estado. “Fizemos uma gestão exitosa à frente da presidência do Conselho Ambiental, entregamos cerca de 13 mil casas dentro do ‘Programa da Reconstrução’, e gerimos mais de R$25 milhões do Fecoep com um retorno de inclusão social extraordinário. Também trabalhamos nas melhorias do setor da agricultura. Tratamos com muita atenção e respeito as demandas”, destacou.
José Thomaz Nonô afirmou que recebeu o convite do governador para compor a chapa encabeçada por Eduardo Tavares como candidato à Senador. O vice-governador leva com muita clareza e serenidade a pré-candidatura. “Conversei com o Téo Vilela sobre as condições desta candidatura. Não podemos disputar uma eleição somente com a aliança entre PSDB e DEM. Nas minhas contas, eu teria somente um minuto e meio para expor meus projetos. A campanha tem que ser propositiva, para mostramos o que fizemos por Alagoas”, falou.
Sobre a nota do Democratas/AL, o presidente estadual da sigla explicou que “o desconforto é em razão tempo”. Thomaz Nonô ressaltou que os candidatos proporcionais precisam de coligações consistentes para dar viabilidade na campanha. “O diálogo amplia os horizonte. Não estou fechando a porta para o governador. A preferência é integralmente da candidatura proposta pelo governo, mas cabe ao governador viabilizar as pré-condições”.
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