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Cenfap e Sepaz realizam formação para reduzir evasão em comunidades acolhedoras

30/06/2014
Cenfap e Sepaz realizam formação para reduzir evasão em comunidades acolhedoras
Integrantes de comunidades são capacitados para reduzir evasão nas comunidades

Integrantes de comunidades são capacitados para reduzir evasão nas comunidades

Com o tema “Os desafios na superação da evasão nas comunidades acolhedoras”, o Centro de Educação Profissional e Superior Santa Maria Madalena (Cenfap), em parceria com a Secretaria de Estado de Promoção da Paz (Sepaz), realizou neste final de semana o II Módulo do Curso de Formação Continuada. A formação foi dirigida a presidentes, coordenadores, monitores e conselheiros das comunidades acolhedoras credenciadas pela Sepaz.
O objetivo da formação foi de promover mais conhecimento e reflexão das práticas desenvolvidas nas comunidades, além de contribuir na construção de novas atitudes que auxiliem no processo de acolhimento, de recuperação e de inserção dos dependentes químicos.
Rosana Maria Lima, administradora de empresas e especialista em saúde pública e epidemiologia, experiente estudiosa dos dependentes químicos, ministrou palestra sobre “Comunidades Acolhedoras: Uma Proposta Alternativa de Organização”, visando acompanhar com mais proximidade o funcionamento das comunidades, bem como a visão dos seus gestores, seu desenvolvimento a cada dia, suas dificuldades e, atualmente, descobrir os motivos da evasão dos acolhidos.
professora Rosana“Com essa formação, buscamos alternativas novas que repercutam de forma positiva, deslumbrando nos dependentes a certeza de que tem jeito, que vale a pena sonhar e contribuir com novos horizontes rumo à libertação do uso de drogas em geral”, informou a professora Rosana.
Gilvan José de Oliveira, monitor da Comunidade São Paulo Apóstolo, localizada no município de Coité do Nóia, disse que é uma oportunidade única de aprender novas técnicas para cada situação enfrentada. “Estou feliz e confiante. Essa é a segunda formação e a cada uma cresce o nosso potencial de dar respostas sempre positivas aos problemas enfrentados diariamente nas comunidades”, acrescentou.
Para João Santos Bomfim, conselheiro na Comunidade Projeto Sarar, na cidade de Rio Largo, participar da formação é sempre uma boa expectativa. “Levamos para a comunidade o que aprendemos com psicólogos, assistentes sociais e educadores, e essa parceria tem sido muito enriquecedora para nós e para a comunidade que eu represento. Com essa formação melhorou substancialmente a prática do nosso conhecimento na comunidade. Estou muito satisfeito”.
Já o arte-educador Regis de Souza contou que a experiência de levar arte-terapia às comunidades tem sido única e bem-sucedida. “A gente não imagina que há muitos dependentes químicos com talento e bastou a gente chegar com alternativas ocupacionais, por meio da arte, para perceber que muitos conseguem ocupar esse espaço, de maneira que encontram outras formas saudáveis de ter prazer em viver longe das drogas”.
A formação está em seu segundo módulo e aconteceu nas instalações do Centro de Educação Profissional e Superior São Mateus (Ceps), localizado no bairro do Poço. Durante todo o dia foram desenvolvidas palestras, oficinas e dinâmicas de grupo com o foco nas práticas e desafios do acolhimento nas comunidades.
O encerramento culminou com uma confraternização junina entre os participantes.