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Alagoas é referência nacional em análise de rótulos de alimentos

03/06/2014
Alagoas é referência nacional em análise de rótulos de alimentos

    O Laboratório Central do Estado (Lacen/AL) é reconhecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como referência nacional na área de rotulagem de alimentos. Por este motivo, profissionais de 13 estados do País estão em Maceió participando, até quinta-feira (5), de curso sobre como analisar corretamente as informações contidas nos rótulos de produtos alimentícios.

Foto: Fabiano Di Pace

Foto: Fabiano Di Pace

O encontro, iniciado nesta terça-feira (3), acontece no auditório do Maceió Mar Hotel e está sendo conduzido pela nutricionista Katiane Rios. Mestre em química e biotecnologia pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Katiane é responsável pelo setor de análise de rotulagem do Lacen/AL, órgão vinculado à Secretária de Estado da Saúde (Sesau).
“Todas as informações que acompanham os alimentos, mesmo as mais primitivas, devem atender as normas estabelecidas. Os caracteres contidos nas embalagens devem ser perfeitamente legíveis e não podem induzir o consumidor ao erro”, explica Katiane.
Segundo a nutricionista, rótulos com frases do tipo “Alimento para toda família” pode causar confusão ou engano. “Quando uma mãe com grau de instrução menor observa este tipo de informação em um cereal, por exemplo, pode oferecer o produto para um bebê. Sabemos que este alimento é para maiores de três anos”, exemplifica a nutricionista.
Segundo a Anvisa, as embalagens de produtos alimentícios devem apresentar lista de ingredientes, conteúdos líquidos, identificação da origem, nome ou razão social e endereço do importador (no caso de alimentos importados), identificação do lote, prazo de validade e instruções sobre o preparo e uso do alimento.
A diretora do Lacen/AL, Telma Pinheiro, explica que a lista de alimentos analisados em cada Estado é uma determinação nacional. Em Alagoas, o órgão também tem feito este trabalho em alimentos apreendidos pela Vigilância Sanitária. “Podemos dizer que as irregularidades encontradas pela equipe do Lacen/AL não são problemas graves. Muitas vezes, os equívocos são por desconhecimento das regras. Temos construído um bom relacionamento com a indústria”, afirma Telma.