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12/04/2014
Nats

Registro, com muita satisfação, os aniversariantes do mês de abril: colunista da Gazeta de Alagoas, Romeu de Mello Loureiro, diretor social da Associação Alagoana de Imprensa ( dia 3); advogada Melina Torres Freitas, ex-prefeita de Piranhas ( dia 3); auditora fiscal emérita Maria de Lourdes Ribeiro ( dia 10); Professor Dalton Melo ( dia 11); Dr. Arnaldo Pinto de Paiva Filho ( dia 19); Dr. Evilásio Feitosa da Silva ( dia 19); escritor de Arapiraca Zezito Guedes ( dia 21); Jorge Souto de Moraes, vice-presidente da AAI ( dia 21); Cremildo Vicente de Oliveira (dia 21); juiz federal de Arapiraca Dr. Rosmar Antonni Rodrigues Cavalcanti de Alencar, filho da médica/escritora Rosiane Rodrigues ( dia 27); fiscal de tributos estaduais Aderval Viana de Oliveira ( dia 30). A todos muitas felicidades extensivas às famílias.

CÔNEGO JATOBÁ
Recebí, com prazer, exemplar do livro “ Cônego Jatobá – Um Apóstolo em Viçosa” de autoria do escritor Olegário Venceslau da Silva. Natural de Chã Preta, terra de cultura popular, e, principalmente, de homens dedicados às letras caetés.
Prefaciado pela Professora Isabel Loureiro de Albuquerque que, por sua vez, tece comentários sobre a obra do jovem escritor que fez justiça ao Apóstolo de Deus na sua missão na velha Viçosa, berço do Menestrel das Alagoas.
Segundo a escritora, “ No espaço de um ano, a Viçosa prestou-lhe três grandes homenagens. Em 26 de maio de 1995, a homenagem foi pelos seus sessenta anos de sacerdórcio; em 13 de dezembro, outra homenagem pelo seu aniversário natalício e em 17 de abril de 1996, uma homenagem, como nunca houve outra, na história de Viçosa – a última homenagem. Agradeço deveras ao jovem escritor Olegário Venceslau., a confiança a mim depositada e desejo muito sucesso na sua valiosa obra.”
Por outro lado, fiquei feliz com a última página escrita pelo ilustre conterrâneo José Alberto Costa, vetusto sócio da Associação Alagoana de Imprensa, intitulada: Padre Jatobá: um modelo de Mestre. “ No ano passado (2012) comemorou-se o cenenário de nascimento do padre, aliás, do cônego Severiano Pires Jatobá, meu amigo mestre, falecido em abril de 1996. Quando o conheci era coadjutor da Paróquia do Senhor Bom Jesus do Bonfim, auxiliando nas tarefas com o padre Machadinho (Candido Ferreira Machado), também meu professor, que viria falecer sete anos depois, em l958. O padre Jatobá assumiu a titularidade da paróquia até o ano de 1985, quando, quase sem visão, renunciou , permanecendo, entretanto, cooperando de alguma forma nos trabalhos paroquiais.”
A bem da verdade, o livro em epígrafe, resgata a história de um servo de Deus que, ao longo de sua profícua existência, lecionou várias disciplinas e, ao mesmo tempo, fez valer sua inteligência a serviço da cristandade.
Na obra, por sua vez, encontram-se fotografias do Seminário de Pesqueira (berço do biografado); genitores do Padre Severiano Jatobá; Seminário Arquidiocesano de Maceió; Igreja da Casa Forte ( Recife/PE ); cônego Teófanes Augusto de Araújo Barros, amigo de Jatobá); dom Ranulfo da Silva Farias; Viçosa, década de 1940; monsenhor Candido Machado; Matriz do Senhor Bom Jeus do Bomfim ( Viçosa/Al); e, finalmente, fotografia registrando o Padre Jatobá celebrando missa na Matriz de Viçosa.
Felicito, pois, o talentoso escritor pela feliz iniciativa de trazer à tona a saga de um vigário que deixou marcas indeléveis que a poeira do tempo não conseguirá apagar.