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Maternidade Santa Mônica será fechada para reforma e atendimento transferido para o HU
Com o fechamento da Maternidade Escola Santa Mônica para a conclusão da reforma física e estrutural, o atendimento de alto de risco será transferido para o Hospital Universitário (HU) de Maceió. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (25), por representantes do Governo do Estado, Maternidade Escola Santa Mônica e Hospital Universitário, durante reunião realizada na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
A princípio serão transferidos para o HU os 15 leitos de UTI Neonatal da Santa Mônica, além de cinco leitos de mãe canguru. Posteriormente, após adequação da estrutura física na maternidade do HU, irá ocorrer a transferência dos leitos de UTI Materna, segundo informou a coordenadora da Rede Cegonha, Syrlene Patriota.
“A Maternidade Santa Mônica já está sendo reformada e o atendimento estava restrito às gestantes de alto risco. Em razão de um curto circuito na rede elétrica, o atendimento ficou impossibilitado e, para resguardarmos a qualidade do atendimento obstétrico às usuárias do SUS [Sistema Único de Saúde], decidimos concentrar o atendimento às gestantes de alto risco na maternidade do HU”, justificou Syrlene Patriota.
Ainda de acordo com a coordenadora da Rede Cegonha, o Governo do Estado irá fornecer todo apoio logístico necessário para a transferência do serviço. Caberá à Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), ceder as equipes que atuarão na maternidade do HU até que seja concluída a reforma da Santa Mônica.
Já no interior, as gestantes de alto risco residentes nos municípios da II Macrorregião de Saúde devem ser atendidas no Hospital Regional de Arapiraca e no Hospital Clodolfo Rodrigues, em Santana do Ipanema. Em caso de risco habitual, o atendimento pode ser feito no Hospital Ib Gatto Falcão, em Rio Largo; nos Hospitais Municipais de Porto Calvo e de Viçosa; nas Santas Casas de União dos Palmares, São Miguel dos Campos e de Penedo; no Hospital Santa Rita, em Palmeira dos Índios; e no Hospital Antenor Serpa, em Delmiro Gouveia.
Syrlene Patriota ressalta que, as gestante do interior só poderão ser encaminhadas para Maceió após consulta prévia ao Complexo de Regulação (CORA). “O descumprimento a esta norma, que está estabelecida no artigo 7º da Portaria 277, acarretará em responsabilidade ética, administrativa e penal”, alertou.
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