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Auditora avalia implantação do protocolo de Manchester no HGE
Durante dois dias a auditora do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco, Gabriela Fontoura, esteve no Hospital Geral do Estado (HGE), acompanhando as ações do Protocolo de Manchester, que foi implantado este ano na unidade. O protocolo classifica os pacientes por cores, após uma triagem baseada nos sintomas, onde cada uma representa o grau de gravidade e o tempo de espera para atendimento.
A implantação do protocolo no HGE faz parte das ações de melhoria dos serviços prestados à população, de forma a organizar o atendimento, fazendo com que cada paciente seja atendido de acordo com a gravidade da doença. O sistema já está sendo utilizado em outros hospitais de emergência e urgência do Brasil, como também em alguns da rede privadas.
A auditora informou que foi analisada desde a triagem realizada por uma enfermeira, até o tempo de espera dos pacientes. “Estou observando se a classificação está funcionando de acordo com o protocolo de Manchester. Se a classificação está sendo realizada corretamente, além de tirar as dúvidas dos profissionais”, frisou.
Após a avaliação, os dados serão encaminhados para o Hospital Samaritano de São Paulo, a direção do HGE e para o Grupo Brasileiro de Classificação de Risco. Os primeiros levantamentos mostram que, o hospital está dentro do que preconiza o protocolo.
Pelo protocolo de Manchester, os pacientes com patologias mais graves recebem uma pulseira de cor vermelha e o atendimento imediato. Os pacientes em estado muito grave recebem uma pulseira com a cor laranja, cujo tempo de espera é de dez minutos. Já a pulseira de cor amarela é destinada aos casos urgentes, que devem ser atendidos em até 60 minutos. Já as pulseiras nas cores verde e azul correspondem aos casos de menor gravidade (pouco ou não urgentes), e devem ser atendidos no espaço de duas a quatro horas.
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