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Em Maceió, maternidades garantem atendimento às gestantes de risco habitual

05/02/2014
Em Maceió, maternidades garantem atendimento às gestantes de risco habitual

A pediatra Syrlene Medeiros, coordenadora estadual da Rede Cegonha

A pediatra Syrlene Medeiros, coordenadora estadual da Rede Cegonha

   Para que o tão esperado momento do parto e o nascimento do bebê aconteça de forma tranquila e com qualidade, é necessário  que a gestante faça o pré-natal e seja encaminhada a maternidade adequada. As gestantes de risco habitual podem ser atendidas nos Hospitais Santo Antônio, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora da Guia e do Açúcar. E as pacientes com gestação de alto risco devem ser encaminhadas a Maternidade Escola Santa Mônica e ao Hospital Universitário.
De acordo com a pediatra Syrlene Medeiros, coordenadora estadual da Rede Cegonha, é importante que a população entenda que há muitos casos em que as gestantes podem ser atendidas nas unidades de risco habitual. “Ao procurar a unidade de risco habitual mais próxima de sua residência, conseguimos restringir a demanda espontânea para as unidades de atendimento às gestantes de alto risco”, esclareceu.
A pediatra explicou ainda que os dois serviços de alto risco de Maceió – Maternidade Escola Santa Mônica e Hospital Universitário – precisam preservar vagas para as especificidades de sua referência, que acolhe gestantes com trabalho de parto prematuro, por exemplo, como também complicações hipertensivas, anemia grave, malformações fetais e obesidade mórbida, dentre outros casos.
“Além de conscientizar a população, é necessário ainda que os profissionais conheçam o protocolo de classificação de risco e o mapa de vinculação na atenção básica e assistência hospitalar”, acrescentou, informando que as demais situações obstétricas deverão ser encaminhadas ao serviço de risco habitual, de acordo com o mapa de vinculação.

 Mapa de vinculação – Conforme o mapa de vinculação da Rede Cegonha, os pontos de atenção para o cuidado com a gestante iniciam com a visita domiciliar e se estendem pela Unidade Básica de Saúde (UBS), Centros de Referência Ambulatorial, Casas de Parto, Centro de Parto Normal, Centro de Referência de Risco Habitual e Centro de Referência de Alto Risco; além da Casa de Gestante, Bebê e  Puerpéria, UTI Neonatal, UCI Neonatal e Leito Canguru.
O Centro de Referência de Risco Habitual é o espaço para o internamento da gestante de risco habitual, parto de gestantes de risco habitual, assistência à mulher em situação de aborto e internamento do recém-nascido. Já no Centro de Referência de Alto Risco, é indicada para o internamento de gestantes/puérpera de alto risco, parto de gestantes alto risco e internamento do recém-nascido.

    Rede Materno-infantil –  Para discutir as medidas a serem tomadas em relação ao funcionamento da Rede Materno-infantil de Maceió, os gestores dos serviços de assistência materno-infantil da capital se reuniram, na segunda-feira (3), com o objetivo de solucionar as causas de superlotação das Unidades de Atendimento ao Alto Risco, principalmente devido à atual situação de reforma da Maternidade Escola Santa Mônica.
Participaram da reunião os gestores da Maternidade Escola Santa Mônica, Hospital Universitário, Hospital Santo Antônio, Hospital Nossa Senhora da Guia, Hospital Nossa Senhora de Fátima, Hospital do Açúcar e Casa Maternal Denilma Bulhões; além de representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMS), Complexo Regulador da Assistência (Cora), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Grupo Condutor Municipal e Estadual da Rede Cegonha.