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Alfabetizandos de Maceió terão consulta oftalmológica gratuita

24/02/2014
Alfabetizandos de Maceió terão consulta oftalmológica gratuita

  consultaoftalmo  Os alfabetizandos de Maceió e Marechal Deodoro, cadastrados no Programa Brasil Alfabetizado (PBA), serão beneficiados com consultas oftalmológicas gratuitas. A ação faz parte do Projeto Olhar Brasil, parceria entre os ministérios da Saúde e Educação que tem como objetivo identificar e corrigir problemas visuais entre os estudantes.
Nesta terça-feira (25), a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria de Estado da Educação (SEE) realizam capacitação com 63 professores alfabetizadores e coordenadores de turma que atuam no PBA. A formação, que tem início às 9h, na Escola Estadual José Correia da Silva Titara, no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), tem como objetivo capacitar os educadores para a triagem dos seus alunos que necessitam de atendimento oftalmológico.
A gerente de Assistência Técnica aos Agentes Educacionais da SEE, Lenilda Martins, explica quais procedimentos precedem a consulta oftalmológica. “Após a capacitação desta terça-feira, os educadores farão uma triagem nas suas turmas, identificando quais pessoas precisam de atendimento. Aqueles que, durante a triagem, apresentarem problemas de visão, serão encaminhados para consulta médica. Se a consulta atestar que esta pessoa precisa de óculos, o Olhar Brasil vai proporcionar que ela receba os óculos gratuitamente”, detalha Lenilda, frisando que os alfabetizandos com mais de 40 anos não precisarão passar pelo processo de triagem, sendo encaminhados diretamente para a consulta.
Adeilma Claudino, gestora local do PBA, avalia que o projeto trará benefícios não só para a saúde dos alfabetizandos, mas também para a sua aprendizagem. “O nosso público é composto por adultos que trabalham de dia e estudam à noite, prática que, muitas vezes, acarreta problemas de visão. Ao ser contemplado com os óculos pelo Olhar Brasil, os alfabetizandos terão melhores condições de aprendizagem e não interromperão seus estudos pela dificuldade de enxergar os conteúdos expostos em sala de aula”, avalia Adeilma.