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Programa Amigo Trabalhador investirá R$ 10 milhões este ano

31/01/2014
Programa Amigo Trabalhador investirá R$ 10 milhões este ano

    O Programa Amigo Trabalhador, coordenado pelo Governo de Alagoas, contará, este ano, com recursos de R$ 10 milhões, oriundos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep). A perspectiva é de atender a 12 mil trabalhadores de 50 municípios alagoanos, divididos em quatro regiões (Polo Sul, Norte, Mundaú e Paraíba).reuniaoprogramaamigo
O anúncio foi feito na quinta- feira (30), durante o balanço das ações realizadas em 2013 e apresentou o planejamento para 2014. A iniciativa, coordenada pelas Secretarias de Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq) e do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), foi instituída com o objetivo de minimizar os efeitos do desemprego sazonal decorrentes da entressafra do cultivo da cana-de-açúcar
“Metade do estado será atendida pelo Programa, isto mostra o compromisso do Governo de Alagoas em treinar, qualificar e mudar a vida do trabalhador rural”, completou o secretario Luiz Otavio Gomes.
Gomes enfatizou ainda o papel fiscalizador do comitê gestor do programa e ressaltou a importância do Amigo Trabalhador para os alagoanos. “O comitê gestor realizou um trabalho preciso e isso deve permanecer. O Amigo Trabalhador tem um grande caráter assistencialista, mas não podemos esquecer das ofertas de qualificação profissional, o que pode dar novas perspectivas para essas pessoas”, afirmou o secretário.
Os trabalhadores cadastrados no programa receberão um benefício financeiro, além de terem a oportunidade de participar de cursos de capacitação em diversas áreas.
De acordo com os dados apresentados pela secretária do Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional, Stella Albuquerque, no Polo Sul do Estado, região selecionada para ser o piloto do programa, 66 trabalhadores receberam a primeira parcela da bolsa-auxílio oferecida.
“Fiscalizamos de forma minuciosa se os trabalhadores estavam aptos a receber a bolsa. Após todo o cadastramento, verificamos que alguns deles já possuíam carteira assinada ou já recebiam o beneficio do seguro desemprego, o que não é permitido. O projeto-piloto fez com que o nosso trabalho fosse aperfeiçoado, o que dará uma maior eficácia ao programa em 2014 “, explicou Stella.