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Governo e Grupo Synergy discutem impactos sociais do Estaleiro com instituições

13/01/2014
Governo e Grupo Synergy discutem impactos sociais do Estaleiro com instituições

reuniaoestaleiroCinco anos depois do início das negociações para a instalação de um estaleiro em Alagoas, o projeto do Enor – Estaleiro do Nordeste já se encontra em fase final para a sua concretização em Miaí de Cima, no município de Coruripe. Enquanto o Ibama já analisa as mais de 650 páginas do memorial descritivo entregues em dezembro de 2013, o Grupo Synergy e o Governo de Alagoas iniciaram, nesta segunda-feira (13), reuniões com grupos de trabalho para tratar das ações envolvendo questões sociais para o entorno do empreendimento.
As discussões se estenderão até esta terça-feira (14) e contam com a participação de representantes da Acquaplan, empresa responsável pela concepção dos projetos de impactos ambientas, da prefeitura de Coruripe e de diversos órgãos e instituições do Estado envolvidos no projeto. Ao longo dos encontros, serão tratados assuntos como segurança pública, educação, habitação, saneamento básico, saúde, infraestrutura, entre outras áreas prioritárias.
O diretor do Enor, Mac Welber, explica que com a profundidade das análises realizadas em áreas voltadas para as questões ambientais, o Ibama solicita também um acerto das questões sociais, tão importantes quanto as adiantadas nos relatórios anteriores. “Assumimos o compromisso com o Ibama, ao entregar a última leva de documentos exigida, de criar novos grupos para lidar com essas outras ações”, explica.
De acordo com o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, a tentativa de instalação do empreendimento passou por verdadeiros testes em todos esses anos, e o fato da proposta encontrar-se ainda de pé demonstra a magnitude do projeto. “Tantos impasses vencidos nos trazem a certeza de que teremos um Estaleiro diferenciado. O Enor será o maior estaleiro do Brasil, tanto na sua estrutura como em sua capacidade tecnológica. Estamos preparando o melhor”, disse.
A iniciativa funciona como uma garantia para o Ibama de que tudo será realmente feito. “Estamos muito perto de conseguir terminar essa jornada, e sem responder essas perguntas ao Ibama encontraremos dificuldades para uma afirmativa por parte do órgão, por isso mobilizamos todas as equipes envolvidas dentro do Estado. Entendemos que é nosso papel o de provocar essas ações”, disse Welber.