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Uso da água sanitária é estratégia na prevenção da dengue
Um levantamento do Ministério da Saúde divulgado no final do último mês mostrou que, entre janeiro e o início de novembro deste ano, foram registrados mais de 1,4 milhão de casos de dengue no País. O número é 54% maior que o observado em 2012, quando foram registrados 500 mil casos suspeitos.
Diante o alastramento alarmante da doença é importante lembrar que prevenir é sempre o melhor caminho para combater o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. O médico toxicologista Flavio Zambrone, consultor da Abiclor (Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados), explica que a água sanitária (hipoclorito de sódio diluído) é 100% eficaz na eliminação de larvas do Aedes Aegypti, como mostra estudo realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), em parceria com a Abiclor.
O produto é uma importante arma para frear o avanço da doença em todo o País. Dados do Ministério da Saúde apontam que, até o início de novembro deste ano, 157 municípios brasileiros estavam em situação de risco para a dengue — o conceito é aplicado quando mais de 4% dos imóveis pesquisados na cidade apresentaram larvas do mosquito Aedes Aegypti. Outras 523 cidades foram colocados em alerta, por ter entre 1% e 3,9% de imóveis com larvas.
Para ajudar a reduzir o avanço da doença, a água sanitária deve ser adicionada na proporção de uma colher de sopa por litro de água, devendo ser usada em ralos e na rega das plantas, entre outras situações. Além de evitar a proliferação de mosquitos nos pratos das plantas, a ação garante que não ocorra contaminação da água acumulada nas folhas de bromélias, por exemplo. A mistura não fará mal às plantas e evitará o desenvolvimento do mosquito.
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