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PIB alagoano de 2011 cresce 6,7% e supera resultados do Brasil

24/11/2013
PIB alagoano de 2011 cresce 6,7% e supera resultados do Brasil
A indústria apresentou crescimento real de 12,6%, passando a representar 25,2% do valor adicionado do PIB

A indústria apresentou crescimento real de 12,6%, passando a representar 25,2% do valor adicionado do PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de Alagoas atingiu em 2011 o montante de R$ R$ 28.540 milhões. Este resultado representa um crescimento real de 6,7% em relação ao ano de 2010, de acordo com os números divulgados nesta sexta-feira (23) pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais uma vez, Alagoas ficou bem acima do crescimento apresentado pelo Brasil, que atingiu 2,7%.
Na composição setorial, o PIB de Alagoas em 2011 apresentou um crescimento real de 12,6% da Indústria, passando este setor a representar 25,2% no valor adicionado do PIB (contra 21,2% em 2010); A agropecuária, com 15,7%, demonstrou visível recuperação em relação ao ano anterior, e o setor de serviços, com 4%, apresentou desempenho um pouco acima da média nacional. O PIB per capita, em 2011, atingiu o total de R$ 9.079,00 por habitante.
“Os números nos levam a crer que estamos no caminho certo, com um trabalho permanente que busca melhorar os índices sociais e econômicos de Alagoas. A cada ano, nosso PIB tem apresentado crescimento bem acima da média nacional”, comentou o governador Teotonio Vilela Filho.
Para o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, esses valores comprovam a eficiência da política de desenvolvimento implantada pela atual gestão desde 2007. “Toda a disciplina empregada no início desse governo começa a dar os seus frutos. Tais números demonstram que Alagoas vem crescendo em todos os setores da sua economia”, declarou.

Indústria
O PIB mostra que o crescimento do setor industrial foi impulsionado por algumas atividades da economia, como a construção civil (29,4%) e a indústria de transformação (5,6%). Dentro da construção civil, o superintendente de Produção da Informação e do Conhecimento, Thiago Ávila, destaca o consumo de cimento, que aumentou 25,7%, dentre outras razões, em decorrência da expansão de projetos e programas habitacionais e de infraestrutura, como o “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal, e o Programa da Reconstrução.
Para a indústria de transformação, ele destaca ainda a fabricação de produtos químicos de resinas, evidenciadas pela inauguração de empreendimentos da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico, como a Plastmar, Megaplás e Ultra Therm, situadas no Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante.
Já a Agropecuária, que em 2010 obteve números negativos por causa das enchentes, teve sua recuperação em 2011. De acordo com o economista da Seplande, Roberson Leite, culturas de influência significativa para o Estado tiveram sua produção elevada, como é o caso da cana-de-açúcar (20,1%). Ele explica ainda que o aumento do rebanho de bovinos (4%) contribuiu para os bons números do setor.
Os 4% no setor de serviços eram esperados, já que essa área é conhecidamente forte e segue essa tendência em todo o País. O comércio obteve aumento de 3,7%, a Administração, Saúde e Educação Pública 3%, tendo o serviço de informação (-10,4%), que abrange telefonia, internet e outros, representando a variação negativa deste setor.

Nova Base do IBGE
Esse é o primeiro ano que IBGE não divulga uma comparação entre os PIBs dos Estados. De acordo com o secretário adjunto do Planejamento e do Orçamento, José Cândido do Nascimento, o motivo dessa mudança é o aprimoramento da metodologia de cálculo do PIB, que se encontra em processo de implementação. Também por esse razão que os valores divulgados neste ano ainda são preliminares, já que poderão sofrer ajustes quando houver a conclusão deste processo de aprimoramento metodológico.

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