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Campanha ‘Novembro Azul’ alerta para diagnóstico precoce de câncer de próstata

12/11/2013
Campanha ‘Novembro Azul’ alerta para diagnóstico precoce de câncer de próstata

No último ano, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de próstata atingiu cerca de 60 mil brasileiros e somente na região Nordeste houve um registro de 11.550 novos casos. Nesse período, a doença foi responsável pela causa morte de aproximadamente 13 mil homens no país.azul08
O instituto considera câncer de próstata uma doença da terceira idade, porque cerca de três quartos dos casos no mundo surgem a partir dos 65 anos. Trata-se do segundo tipo mais comum entre os homens, atrás do câncer de pele. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e sua taxa de incidência é seis vezes maior nos países desenvolvidos do que nos países em desenvolvimento.
De acordo com o oncologista do Hapvida, João Neiva, na raça negra, as estatísticas comprovam que quem tem casos de câncer de próstata na família, obesas e negras têm mais riscos de desenvolver a doença. “Por isso, é necessário prevenir, mantendo hábitos de vida saudáveis, evitando obesidade e tabagismo”.
O câncer pode ser descoberto inicialmente no exame clínico, um toque retal, exame que enfrenta a resistência de muitos homens, combinado com o resultado de um exame de sangue específico chamado PSA. “Trata-se de uma doença curável. No entanto, quanto mais cedo o diagnóstico, maior a chance de cura”, explica Neiva.

    Sintomas e tratamento

Na fase inicial, o câncer da próstata não costuma apresentar sintomas. Quando surgem são parecidos com os do crescimento benigno da próstata: dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite. Na fase avançada, a doença pode provocar dor nos ossos, problemas para urinar e, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.
O tratamento vai depender do estágio da doença, e pode ser feito com cirurgia, radioterapia, tratamento hormonal e algumas vezes apenas observação médica. “Cada caso tem um tipo de tratamento específico. É necessário consultar um especialista para acompanhar o caso e determinar o tratamento mais adequado, diz.