Cidades

Casos de diarreia diminuem no Estado, mas prevenção deve continuar, orienta Sesau

01/08/2013
Casos de diarreia diminuem no Estado, mas prevenção deve continuar, orienta Sesau

Boletim Epidemiológico divulgado pelo Núcleo Estadual de Vigilância a Agravos de Veiculação Hídrica e Alimentar (NVAVHA) atesta que, há quatro semanas os casos de diarreia estão em declínio no Estado e que o número de municípios em epidemia foi reduzido de 25 para 16. Mesmo com esta boa notícia, o secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas Bôas, alertou, nesta quinta-feira (1º), durante entrevista coletiva à imprensa, que a população deve continuar com as ações preventivas, a exemplo do uso de hipoclorito de sódio.

Jorge Villas Bôas e Sandra Canuto mostraram redução da epidemia no Estado

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, a redução no número de casos de diarreia teve inicio a partir da semana epidemiológica 24. Isso porque, na semana 23 foram notificados 7.890, passando para 7.085 na semana 24, para 6.093 na semana 25; 4.785 na semana 26; 3.625 na semana 27; 2.498 na semana 28 e, finalmente, 2.108 na semana 29.
Jorge Villas Boas afirmou que a tendência é de estabilidade dos casos. “Houve uma redução de 25 para 16 municípios alagoanos em epidemia. No entanto, é preciso continuar com os esclarecimentos para que a população siga as medidas preventivas necessárias, além da hidratação logo que surgir os sintomas da diarreia”, esclareceu.
O secretário de Estado da Saúde informou que, “para garantir água de qualidade, é necessário fervê-la ou utilizar o hipoclorito de sódio”. Ele assegurou que a Sesau tem prestado assistência aos municípios, seja por meio de medidas de apoio aos hospitais e reforço dos plantonistas, ou através de ações preventivas na Atenção Básica, distribuição do hipoclorito de sódio e diagnóstico da água coletada pelo Lacen e Fiocruz.

Causas – O gestor estadual de Saúde informou que o Ministério da Saúde, Estado e municípios estão trabalhando conjuntamente na investigação dos óbitos. Ele informou que, devido à estiagem prolongada, as pessoas têm recorrido a fontes alternativas de água para consumir, o que pode ter contribuído para o aumento dos casos de diarreia.
Também presente à coletiva, a superintende de Vigilância em Saúde, Sandra Canuto, explicou que o número de casos detectados é fruto de um trabalho que agiliza a informação. O surto de diarreia também vem acontecendo em Pernambuco e na Paraíba. “Estamos investigando os casos, desde os sintomas até o óbito, e utilizando medidas para a redução da doença, por meio de atendimento inicial no município e medidas preventivas essenciais”, declarou.
Entre as medidas preventivas está o monitoramento da água que é realizado pelo município e empresa de abastecimento, além dos carros-pipa e cisternas, e também a limpeza da caixa d‘água das residências. A superintendente de Vigilância em Saúde recomendou que, para prevenir a diarreia, também é importante lavar as mãos, higienizar corretamente os alimentos e utilizar água somente de fontes seguras.